Imagine chegar num hotel e não ser capaz de fazer o check-in de forma automatizada, como sempre, nem de pagar as suas refeições com o cartão de crédito. Foi o que aconteceu em resorts, cassinos e hotéis da MGM Resorts devido a um ciberataque que começou na noite do último domingo (10).

A empresa disse em um comunicado publicado nas mídias sociais que tomou “medidas rápidas para proteger nossos sistemas e dados, incluindo o desligamento de certos sistemas”. Uma mensagem no site da MGM, que lista os números de concierge de 19 hotéis em todo o país, dizia que o site estava “atualmente indisponível”. 

De acordo com um porta-voz, o ataque afetou todos os estabelecimentos da empresa. Algumas máquinas caça-níqueis foram retiradas do ar e a equipe trabalhou em “modo manual”, conforme aponta artigo da Bloomberg Línea. A rede informou as autoridades policiais e iniciou uma investigação com a ajuda de especialistas externos em segurança cibernética. 

Ataques anteriores

Em 2019, a MGM Resorts sofreu ataque de violação de dados que acarretou no vazamento de informações pessoais de 11 milhões de hóspedes, e não foi a única a passar por essa situação. Em 2018, a Marriott International foi atacada por hackers e 500 milhões de pessoas tiveram seus dados expostos. O material acessado era relativo às reservas feitas em propriedades da bandeira Starwood até setembro do mesmo ano. 

Ainda em 2019 foi a vez da Choice Hotels. A empresa teve registros de 700 mil clientes vazados e um pedido de resgate no valor de 0.4 bitcoin, o equivalente a cerca de US$ 3.856 dólares.

Outro caso que se teve relato foi do Gekko Group, subsidiária da Accor. A base de dados de 600 mil clientes foi afetada, porém a rede francesa não confirmou que o vazamento foi causado por hackers e garantiu que a segurança foi corrigida.

(*) Crédito da foto: Divulgação/Skift