Mundialmente conhecida pelas extravagantes ilhas artificiais e pelos arranha-céus mais altos do mundo, Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, surpreende novamente com o anúncio de um hotel que flutua. Batizado de Kempinski Floating Palace, da Kempinski Hotels – mesmo grupo suiço que vai embandeirar o Laje de Pedra, na Serra Gaúcha – o projeto tem previsão de inauguração em 2023.

Ancorado na praia de Jumeirah, o resort se encontra ao lado de alguns dos hotéis mais caros da cidade, como o Burj Al Arab. No entanto, o projeto também inclui a possibilidade de viajar para outros ancoradouros. O acesso poderá ser feito tanto por embarcações como por helicóptero.

Algumas instalações do hotel flutuante, que será composto por um prédio central e 12 vilas independentes, já vêm sendo construídas desde 2020. A Seagate Shipyard, empresa de construção naval responsável pelo projeto, informou também que o empreendimento será ecologicamente sustentável.

“É emocionante ver que, pela primeira vez, uma marca do calibre do Kempinski administrará um hotel flutuante de tal magnitude e estamos confiantes de que nosso hotel será em breve uma das principais atrações turísticas de Dubai”, disse Mohamed El Bahrawy, fundador e chefe executivo da Seagate Shipyard. “Ele, sem dúvida, ocupará uma posição icônica entre os hotéis flutuantes de todo o mundo”, acrescentou.

Estrutura

O bloco central, que disponibilizará 156 UHs de luxo, contará com restaurantes e bares, spa, piscinas, área para eventos e jantares. O edifício também disponibilizará garagem interna para 16 yachts, além de um heliponto flutuante.

As vilas, que poderão ser compradas ou alugadas, foram concebidas como “casas flutuantes de luxo”, abrangendo dois andares e oferecendo quartos para tripulação e equipe, além de acomodação para os hóspedes ou proprietários.

Cada vila contará com janelas panorâmicas nos dois andares, um terraço com piscina de borda infinita e salas de estar internas e externas – sendo uma delas com chão de vidro, dando visão ao fundo do mar. Ao todo, as UHs somam mais de 900 metros quadrados (m²).

Com tripulação própria, as vilas poderão navegar independente do restante do resort com velocidade moderada, porém de forma limitada: não podem se afastar muito do edifício central, nem entrar em águas abertas.

Como parte da proposta sustentável, todas as instalações do resort, tanto o bloco central quanto as 12 vilas, terão seus próprios sistemas de captação de energia solar, tratamento de esgoto e purificação do ar.

(*) Crédito da Foto: Divulgação/Kempinski Hotels