Jeff Zients, coordenador de assuntos relacionados à Covid-19 na Casa Branca, afirmou hoje (21) que, em novembro próximo, os EUA irá remover as restrições de voos diretos de alguns países, incluindo o Brasil. Neste período de retomada, executivos do setor hoteleiro estão otimistas com o pipeline de construção de novos hotéis no país.

A entrada no país sem necessidade de quarentena prévia é uma boa notícia para aqueles que estão planejando a próxima viagem internacional e também para quem busca um visto para garantir a permanência legal no país. Já para o Brasil, a economia já abalada verá bilhões de dólares sendo gastos pelos brasileiros na Terra do Tio Sam.

Por outro lado, vale ressaltar que a comprovação de vacinação é um fator de suma importância para entrar nos EUA, sem maiores transtornos. Até o momento, vacinas de três fabricantes foram aprovadas pela FDA (Food and Drug Administration), órgão de insumos médicos no país: Pfizer, Moderna e Johnson & Johnson (Janssen).

A estimativa é de que, dentro de pouco tempo, as vacinas Astrazeneca e Coronavac também passem a ser aceitas no país. Além disso, Zients recomenda que a entrada sem as vacinas aceitas deve ser evitada. Neste caso, indica-se fazer a quarentena em um dos locais indicados que aceitam a presença de brasileiros, por pelo menos 15 dias.

Com a abertura da fronteira, o Consulado dos EUA pode atuar de forma mais intensa, no intuito de aprovar todos os processos que já estavam em andamento, facilitando assim a emissão de vistos de permanência no país, indicando um gradual período de retomada.

(*) Crédito da foto: blende 12/Pixabay