O Mirante do Gavião Lodge, aberto em 2014, ganhará um hotel-irmão com previsão de inauguração em 2023. O Mirante do Madadá será construído em uma área de preservação no médio Rio Negro, no coração da Amazônia. A propriedade ficará localizada em frente ao segundo maior arquipélago fluvial do mundo, o Parque Nacional de Anavilhanas. O empreendimento promete trazer um conceito de sustentabilidade e impulsionar o ecoturismo na região.

O design do hotel, cujos materiais, elementos e tecnologia contemplam soluções para trazer um modelo integrado ao ecossistema natural e cultural do Amazonas, oferecendo uma experiência imersiva na floresta. Idealizado por Marko Brajovic, expoente da biomimética na arquitetura e autor de projetos internacionais inspirados na conexão do ser humano com o meio ambiente, o Mirante do Madadá contará com estruturas que se assemelham a sementes e respeitam a mata nativa.

O projeto arquitetônico buscou equilibrar as relações entre espaços abertos e fechados, superfícies e vedação, interior e exterior, potencializando a experiência do local. A entrada do complexo é feita a partir da Casa Coletiva, aberta de um lado para o rio. O empreendimento ainda disponibilizará de recepção, concierge, bar, restaurante, lounge, espaços expositivos e piscina de borda infinita.

Amazônia: acomodações

Passarelas irão conectar a construção principal das 12 acomodações assinadas pela arquiteta Marília Pellegrini. Para completar, o Mirante do Madadá ainda contará com a Casa de Cura, espaço inspirado no formato da flor vitória-régia, elemento importante da cultura amazônica. O ambiente será dedicado a práticas de yoga, encontros com representantes indígenas da região, massagens e banho ayurvédico.

O hotel nasce com o DNA do turismo de base comunitária, oferecendo vivências autênticas na Amazônia e conexão com a população ribeirinha. Dentre as imersões na floresta estão observação de espécies da fauna e flora, birdwatching, focagem noturna de jacarés, pesca de piranhas, trilhas guiadas até as Grutas do Madadá, passeios de canoa pelos igapós quando na época das cheias, contemplação das praias quando no período da vazante e da seca, entre outros.

(*) Crédito das fotos: Divulgação/Mirante do Madadá