William Rodrigues é bastante eclético, tanto em relação à música quanto à literatura. Gosta de relaxar ao som de New Age e também se diverte ouvindo Led Zeppelin, entre muitas outras bandas e artistas. Quanto às leituras, sua preferência é por autores como Harlan Coben, que o considera uma Agatha Christie moderna, dentre outras obras no mesmo estilo.

Além de tocar baladas em seu violão, Rodrigues assiste diariamente uma infinidade de seriados, como “The Equalizer” e “The Black List”. Seu interesse também está nas estrelas e bisca se informar em documentários como “Viagem no Tempo”, “Buracos Negros” e “Física Quântica”, entre outros programas com aspecto futurista.

Formado em Administração pela Universidade Gama Filho, o profissional não parou os estudos por aí, adquirindo mestrado na mesma área com ênfase em Marketing e Estratégia pela Ibmec e MBA em Gestão Estratégica de Serviços, Administração e Negócios pela FGV (Fundação Getúlio Vargas).

Após 13 anos adquirindo experiência como gerente geral da Hotéis Othon, migrou para o Ocean Palace Beach Resort & Bungalows, onde ficou por três anos. Hoje, o profissional é gerente geral do Miramar Palace Hotel, da rede Windsor, desde a virada do milênio.

Sem mais delongas, o Hotelier News recebe William Rodrigues como convidado para a sessão de hoje (27) do Três Perguntas para, com uma conversa descontraída sobre seu trabalho e suas perspectivas para o setor em 2022.

Três perguntas para: William Rodrigues

Hotelier News: Considerando que o hotel sempre investiu no restaurante Alloro al Miramar, para você, qual a importância de promover experiências em A&B?

William Rodrigues: Um negócio não sobrevive sem constantes inovações. Não basta somente mudar o cardápio, mas rever a matéria-prima utilizada, renovar máquinas e equipamentos de suporte à cozinha e, principalmente, a qualidade dos serviços a serem oferecidos. De nada adianta termos um produto de alta qualidade se os serviços não estão no mesmo nível. Depois destes últimos dois anos que envolveram a pandemia, o cliente também sofreu certas mudanças e cabe a cada empreendimento se adaptar às mesmas, de forma a atender as perspectivas daqueles que são sua razão de existir.

HN: Qual foi sua inspiração para escrever o livro “Cases em Hotelaria”?

WR: Como professor no segmento de hotelaria e turismo constatei a carência deste material didático no conteúdo da maioria dos livros ligados a esses setores. Eu utilizava essas histórias em trabalhos de grupo que reforçavam o aprendizado teórico ensinado em sala de aula e os resultados eram muito satisfatórios. O material a ser inserido em um livro era farto após tantos anos de trabalho na hotelaria. Procurei dividir por setores de um hotel as histórias a serem contadas. Enfim, acredito que o livro seja uma grande ferramenta para os alunos chegarem mais perto da realidade de situações que ocorrem no interior dos empreendimentos hoteleiros.

HN: Quanto às incertezas em relação ao futuro, quais são suas perspectivas para o setor?

WR: As perspectivas são otimistas. Acredito que o problema gerado pela pandemia, gradativamente, está encerrando seu ciclo. Há uma demanda de viagens retraída e os resultados dos últimos meses confirmam tal afirmação com uma melhora radical nas ocupações dos hotéis. Acredito também que muita coisa mudou em relação às perspectivas de nossos hóspedes e clientes, mas a hotelaria já demonstrou durante a Covid-19 que sabe se adaptar de forma primorosa à toda e qualquer mudança. O ano de 2022 já demonstra tal recuperação e acredito que em 2023 poderemos voltar ao nosso antigo “normal”.

(*) Crédito da foto: arquivo pessoal