Viviane Rizatti gosta de tocar violão nas horas vagas, buscando sempre evoluir no aprendizado do instrumento, como ela mesma pontua. Além disso, a gerente de A&B (Alimentos & Bebidas) do Hot Beach Parques & Resorts gosta de passear com as dogs ao ar livre e de andar de long board. Grande adepta da prática de esportes e de atividades que estimulem a mente, ela também pratica beach tennis e gosta de jogos de estratégia. Como indicação leitura, ela deixa o livro Reinventando as organizações, de Frederic Laloux.

Viviane possui graduação em Administração Hoteleira pela Uniseb e, em sua carreira, acumula passagens por empreendimentos da Accor, Mabu Hotéis & Resorts e GJP Hotels & Resorts, em seus 13 anos de experiência no setor.

Hoje (2), o Hotelier News recebe a profissional para falar, entre outros assuntos as estratégias e desafios do segmento de A&B para a retomada do turismo.

Três perguntas para: Viviane Rizzatti

Hotelier News: Como manter a margem de lucro de forma criativa, mesmo com a inflação e alta dos preços dos alimentos?

Viviane Rizzatti: Com a alta dos alimentos, nós preferimos trabalhar mais com os produtos dentro da safra. Além de serem mais saborosos, nos tem ajudado bastante no sentido de economizar recursos. Ao mesmo tempo, não estamos hesitando em renegociar com nossos principais fornecedores buscando melhores condições de pagamentos.

A revisão dos custos, margens e precificação também foi de extrema importância assim como a atenção ao estoque de alimentos foi redobrada.

HN: Sobre os protocolos de segurança e higienização na retomada, quais ficam e quais não ficam para o futuro?

VR: Acredito fortemente que o álcool gel presente nas áreas de alimentação e as máscaras a serem utilizadas pela equipe de manipulação de alimentos ficarão para o futuro. E também aposto na flexibilidade de horário para os hóspedes realizarem as refeições, sem aglomerações no local, tendência que também deverá ser continuada no pós-pandemia.

HN: Para os próximos meses e, mais especificamente para 2022, quais são os principais desafios operacionais do segmento?

VR: Um grande e constante desafio operacional do setor é mão de obra. Quando vemos o índice de desemprego em 13%, é possível imaginar que haverá “funcionários sobrando” no mercado. Porém, não é totalmente verdade. Muitas pessoas estarão há 18 meses, ou mais, fora do mercado de trabalho. Sendo assim, o investimento em treinamento, alinhamento ao propósito da empresa, retomada de ritmo no atendimento serão desafios a serem contornados.

(*) Crédito da foto: Reprodução/LinkedIn