Segundo de Almeida é adepto da prática de esportes como ciclismo e caminhada. Além disso, também é um grande apreciador de música, tendo Bob Dylan e Neil Young como alguns de seus artistas preferidos. Na literatura, gosta de obras dos autores Philip Kotler e Seth Godin.

O gerente do Ramada by Wyndham Brasília Alvorada e TRYP by Wyndham Brasília Nações atua na hotelaria da capital federal há quase 30 anos. Em sua trajetória, teve passagens por diversos empreendimentos, como Kubitschek Plaza, Manhattan Plaza e Saint Peter. Almeida vivenciou a evolução do trade hoteleiro da cidade, com a chegada de bandeiras internacionais, que elevaram o nível da hotelaria brasiliense.

Almeida é graduado em Marketing e Administração pela PUC Brasília. Além disso, possui especializações em Função Gerencial no Mundo Contemporâneo, Motivação nas Organizações e Negociações Preliminares, e Formação do Contrato, todas pela FGV.

Na sessão de hoje (4) do Três perguntas para, o Hotelier News recebe o profissional para um bate-papo sobre as expectativas para os dois hotéis, que entrarão em operação ainda no primeiro semestre. Confira!

Três perguntas para: Segundo de Almeida

Hotelier News: Você está assumindo a gerência geral de empreendimentos que ainda entrarão em operação. Quais os desafios para hotéis abertos em meio a um período de tantas mudanças e tendências como 2022? E as principais expectativas?

Segundo de Almeida: Gerenciar um empreendimento de uma marca como a Wyndham, que tem mais de 8,9 mil hotéis, sobretudo com a Hotelaria Brasil na operação, é extremamente desafiador e motivo de muito orgulho. O ano de 2022 é promissor para toda a hotelaria brasileira neste contexto pós-pandêmico, que afetou o mercado hoteleiro em todo o mundo, e cujo desafio será de se adaptar à essa nova realidade. Contudo, o cenário é mais otimista a partir de 2023, onde a expectativa é superarmos a performance realizada em 2019.

Quanto aos desafios, as principais premissas estarão na apresentação de resultados positivos aos investidores, justificando o capital aportado sobre os seus ativos.

HN: O mercado de Brasília tem perfil majoritariamente corporativo. Com a retomada gradual da demanda, a abertura de empreendimentos neste mercado é ainda mais oportuna?

SA: A implantação desses dois estabelecimentos modernos, com excelente localização, atendimento de excelência e  padrão internacional, proporcionará perspectivas de redinamização da hotelaria de Brasília. E ela virá por meio do fortalecimento do turismo cívico, atrelado à nova era hoteleira, auxiliando na manutenção do market share, que provém majoritariamente de viagens a negócios e relacionados à esfera governamental.

HN: Por se tratar de hotéis que serão abertos no meio do ano, quais estratégias serão adotadas para garantir o bom posicionamento?

SA: O atual cenário é propício à retomada de eventos importantes. A estratégia será realizar um trabalho contínuo e com comprometimento, focado em serviços de alta qualidade. Brasília é o centro das decisões e um dos mais importantes centros econômicos do país. Tudo passa pela cidade, que se tornou um polo de atração de visitantes e de negócios. Sua localização estratégica, no centro do Brasil, representa a importância e vigor da capital federal, digna dos mais importantes e relevantes seminários, congressos e eventos. É a terceira cidade mais rica do país e uma das três únicas com PIB acima de R$ 100 bilhões. Além disso, tem um dos maiores e mais importantes aeroportos do Brasil, que recebe por ano, em torno de 20 milhões de usuários, com voos diretos para os Estados Unidos, Europa, Ásia e América Latina.

Enfim, conto com a força de uma grande marca hoteleira gerida pela Hotelaria Brasil, responsável pela renovação hoteleira em Brasília, que se posiciona como uma das mais conceituadas operadoras do país.

(*) Crédito da foto: Arquivo pessoal