Hoje é dia de repeteco aqui no Três perguntas para. Sim, porque Ricardo Rodrigues faz sua segunda passagem pela seção, da qual participou há dois anos. Apaixonado por viagens, adora estar com a família e é um grande apreciador de boa comida e vinhos. Além disso, adora praticar esportes e gosta muito de tênis, futebol e surfe. O gerente geral executivo de Operações do Complexo Hoteleiro Le Canton tem gosto musical eclético, aprecia filmes de ação e ficção, além de gostar de livros que estimulem o crescimento profissional.

Rodrigues possui graduação em Administração e pós-graduação em Gestão Financeira e de Controladoria, ambas pela Faculdade Estácio de Sá. Atua no setor hoteleiro há 25 anos, adquirindo experiência nacional e internacional, passando por hotéis e resorts de grande porte.

Em sua trajetória profissional, passou por empresas como Portobello Resort & Safari, Hotel Santa Teresa Relais & Château e Club Mediterranée e Transamerica Resort Comandatuba (BA).

Hoje (30), o Hotelier News tem o prazer de receber novamente o profissional para um bate-papo sobre os novos rumos, estratégias e metas do Le Canton. Confira!

Três perguntas para: Ricardo Rodrigues

Hotelier News: Por se tratar de um complexo focado em experiência, a operação do Le Canton precisa estar perfeitamente alinhada para atender às expectativas dos hóspedes. Neste sentido, quais estratégias o empreendimento tem desenvolvido para garantir uma operação com 100% de eficácia?

Ricardo Rodrigues: É um grande desafio, mas a operação está totalmente alinhada com a estratégia comercial e de preço na entrega do serviço. Alguns pontos são fundamentais, como: mão de obra qualificada, implantação de processos e procedimentos bem definidos, gestão de resultados, além da garantia de melhores salários e benefícios da região. Isso diminui muito nosso índice de turnover e garante maior engajamento e comprometimento de toda a equipe.

HN: Qual tem sido a ocupação média nos últimos meses no Le Canton? Quais os principais fatores que contribuíram para o resultado?

RR: Nossa ocupação tem ficado 100% em todos os finais de semana e, durante a semana, entre 60% e 70%. Aos finais de semana, nosso mercado é basicamente lazer. Também temos grupos de famílias, que vêm juntos, além de estadas individuais. Já nos dias de semana, além dos nossos associados do Clube de Férias e dos intercambistas da RCI, temos recebido grupos de corporativo, melhor idade e de estudantes.

HN: Para este ano, quais as principais metas e desafios do complexo? Com a diminuição das restrições, há expectativa de atrair novos mercados emissores?

RR: Nossa meta é manter o ritmo de crescimento dos anos anteriores e superar em mais de 20% o EBITDA da companhia. Nossa estratégia de expansão de mercado vem de dentro para fora. Então, primeiro atacamos sempre os mercados mais próximos e aos poucos vamos avançando para os mais distantes, principalmente em períodos de férias, em que as famílias têm maior disponibilidade para viagens mais longas e mais interesse por experimentar novos destinos.

(*) Crédito da foto: Arquivo pessoal