Natural de São Caetano do Sul e residente em Jaguariúna desde 2019, quando o FIT Transamerica Jaguariúna abriu as portas, Márcio Silva atua na rede desde 2008, quando começou a trabalhar como recepcionista em uma das unidades da capital paulista.

Casado e pai de dois meninos, de 6 e 3 anos, o gerente geral do primeiro empreendimento da bandeira FIT do THG (Transamerica Hospitality Group), Silva é formado em Turismo pela Unicid (Universidade Cidade de São Paulo) e possui curso técnico em Informática.

Convidado desta quinta-feira (2) para a série Três perguntas para, o executivo fala dos impactos da pandemia na consolidação do hotel, as mudanças nas demandas do destino e expectativas para o segundo semestre de 2021.

“A crise causada pela pandemia em 2020 afetou fortemente o mercado hoteleiro de Jaguariúna, pois até então a maior demanda de hospedagem era do público corporativo. A cidade possui um distrito industrial com diversas empresas, que durante a crise colocaram seus funcionários em home office e reduziram ao máximo as viagens”.

Três perguntas para: Márcio Silva

Hotelier News: O Transamerica FIT Jaguariúna abriu as portas em 2019 e um ano depois a crise causada pela pandemia transformou o mercado. De que forma as mudanças impactaram a consolidação da unidade?

Márcio Silva: O hotel inaugurou em 2019 e foi um ano que atingimos bons resultados, superando as expectativas desses primeiros meses de funcionamento. A crise causada pela pandemia em 2020 afetou fortemente o mercado hoteleiro de Jaguariúna, pois até então a maior demanda de hospedagem era do público corporativo. A cidade possui um distrito industrial com diversas empresas, que durante a crise colocaram seus funcionários em home office e reduziram ao máximo as viagens. Além do público de negócios, tivemos também um grande impacto na demanda de lazer com o cancelamento dos maiores eventos que ocorrem na região como a ExpoFlora e o Rodeio. Nesse período, buscamos reduzir ao máximo todas as despesas, conseguimos boas parcerias com todos nossos fornecedores através de reduções de valores e negociando novas formas de pagamento.

HN: A propriedade nasceu com foco em curtas permanências, o que vai na contramão das tendências pós-pandemia, onde o long stay se destaca. O empreendimento busca mudar seu posicionamento de mercado?

MS: Sim. Com a pandemia começamos a ter essa demanda que era praticamente inexistente antes. Realizamos algumas adaptações na operação e criamos pacotes para mensalistas, o que ajudou bastante nesse período.

HN: Como estão as demandas no destino? E quais as expectativas para o segundo semestre?

MS: O segundo semestre começou com ótimas expectativas. Com o avanço da vacinação estamos com uma grande demanda do público que vem a cidade a lazer, principalmente aos finais de semana. Já podemos perceber também um aumento de hospedagens do público corporativo. Alguns pequenos eventos já estão ocorrendo na cidade e tudo isso nos deixa bastante otimistas em relação aos próximos meses.

(*) Crédito da foto: arquivo pessoal