Com mais de 20 anos de bagagem na área da coquetelaria, o paulistano Marcelo Serrano iniciou sua carreira em Londres, de onde trouxe muitas referências e inspirações. Responsável por lançar no mercado brasileiro drinks como o Moscow Mule com espuma de gengibre, receitas envelhecidas em barril, gelos gigantes e taças inusitadas para a apresentação de coquetéis.

Em sua trajetória, acumula diversas premiações como Campeão Diplomatico World Tournament Brasil 2015; Campeão Grey Goose Vive La Revolution São Paulo 2012; 3º colocado Grey Goose Vive La Revolution Brasil 2012; Campeão Absolut Creative Drinks São Paulo; Campeão Absolut Creative drinks em duplas Estocolmo – Suécia 2011 entre outros.

Tanto no Brasil quanto na Inglaterra, trabalhou como bartender, chefe de bar e coordenador técnico. Serrano também dá consultorias e treinamentos para bares e restaurantes para criação de cartas de drinks, compra de equipamentos e utensílios, implantação de estrutura, listagem de bebidas e insumos, contratação de equipe e técnicas de vendas.

Três perguntas para: Marcelo Serrano

Hotelier News: A pandemia mudou muitas formas de vivenciar a gastronomia. De que maneira ela afetou também a coquetelaria?

Marcelo Serrano: Afetou 90% , pois os bares todos fecharam. Porém, as pessoas fizeram muitas invenções de drinks engarrafados para delivery.

HN: De que forma os empreendimentos hoteleiros podem fazer dos drinks uma fonte de renda complementar? O que ainda falta para as cartas dos bares e restaurantes serem, de fato, atrativos?

MS: Investir em profissionais capacitados para liderar ou contratar uma consultoria para treinar sua equipe. As cartas podem ser mais atrativas com investimentos em mão de obra, técnicas , apresentações e copos diferentes e talvez mais elitizados.

HN: Para você, qual o coquetel que mais combina com o ambiente de um hotel e por que?

MS: Depende de qual espaço estamos falando, mas uma mescla de cocktails clássicos e signatures são certeiros.

(*) Crédito da foto: arquivo pessoal