Apaixonado por aviação e música, Marcelo Bortoli divide seu tempo entre a hotelaria, sua esposa, Daniela Bortoli, e os dois filhos, Lucca e Leo, de 20 e 15 anos, respectivamente. Natural de Cascavel (PR), o executivo de 45 anos atua no setor há mais de 20 anos na administração do Grupo Bella Itália de Hotéis, em Foz do Iguaçu.

Bortoli é graduado em Administração com habilitação em Comércio Exterior e com MBA também em Administração pela FGV (Fundação Getulio Vargas) do Rio de Janeiro. De olho na retomada de um dos destinos turísticos mais requisitados do país, o profissional fala sobre os planos do grupo para os próximos meses.

“Nosso grupo de hotéis é constituído pelo Bella Itália, Bogari e Águas do Iguaçu. Visualizamos, no início da pandemia, que a retomada seria lenta e gradual, portanto decidimos pelo retorno das atividades de nossas unidades conforme o aumento da demanda pelos serviços”.

Abaixo, você confere a entrevista na íntegra.

Três perguntas para: Marcelo Bortoli

Hotelier News: Foz do Iguaçu será um dos primeiros destinos turísticos a ser 100% imunizado. De que forma a vacinação vem impulsionando a retomada hoteleira?

Marcelo Bortoli: A segurança é ponto fundamental na retomada da nossa atividade e certamente será um grande catalisador na captação dos turistas. Mesmo que ainda pese o fato da fronteira com a Argentina ainda estar fechada (previsão de abertura para outubro 2021), acredito que teremos uma demanda melhor no destino no último trimestre deste ano, mas ainda não a níveis de 2019.

HN: Entre os hotéis do grupo, quais são as principais diferenças em termos de recuperação? Qual empreendimento vem performando melhor?

MB: Nosso grupo de hotéis é constituído pelo Bella Itália, Bogari e Águas do Iguaçu. Visualizamos, no início da pandemia, que a retomada seria lenta e gradual, portanto decidimos pelo retorno das atividades de nossas unidades conforme o aumento da demanda pelos serviços. O Bogari permanece aberto desde setembro de 2020, o Águas será reaberto em setembro 2021 e o Bella Itália no primeiro trimestre de 2022.

HN: Será possível chegar aos patamares de 2019 ainda este ano? E quais as projeções para 2022?

MB: O cenário tem se mostrado bastante positivo. A procura pelo destino, bem como o aumento da oferta de voos para a cidade e a imunização acelerada estão fazendo com que o volume de reservas futuras cresçam a índices satisfatórios. Acredito que atingiremos a grande demanda de 2019 somente no segundo trimestre de 2022, mas seguimos otimistas.

(*) Crédito da foto: Arquivo pessoal