Natural de Santa Mônica, na Califórnia, quando não está se dedicando ao B Hotel, George Durante é músico e produtor musical nas horas vagas. Sua paixão pela hotelaria em breve será traduzida também em um livro, que deve ser lançado em 2022.

Formado em Letras, Durante iniciou sua trajetória no setor em 1988. Ele afirma que sua maior escola foi a prática, onde aprendeu tudo o que sabe. “Tive os melhores professores hoteleiros quando ainda sequer existia faculdade de hotelaria no Brasil”, comenta.

Em sua carreira, atuou em redes como Marina Hotéis, Othon, Windsor, Estanplaza, Blue Tree Hotels, BHG (Brazil Hospitality Group), tendo dirigido hotéis icónicos como Rio Othon Palace, Gran Estanplaza Berrini, Convention Ibirapuera SP, Royal Tulip RJ e atualmente é o diretor de Operações do B Hotel Brasília.

Otimista por natureza, George Durante se mostra confiante quanto à recuperação do mercado brasiliense e conta que a primeira onda da pandemia foi mais difícil de lidar. “A primeira onda foi pior pra nós, sem dúvida, tanto pela surpresa de algo nunca vivido antes, como também pelo fechamento de dois meses seguidos do hotel em abril e maio de 2020. Depois da reabertura, de junho em diante, nos adaptamos aos inúmeros decretos com rigorosos protocolos de segurança”.

Confira a entrevista na íntegra.

Três perguntas para: George Durante

Hotelier News: Com a vacinação ganhando tração, o setor hoteleiro se prepara para uma possível demanda reprimida. Quais as expectativas para o mercado brasiliense? Reservas já estão tomando corpo?

George Durante: Com a vacinação ganhando força, aliada aos protocolos de segurança, não resta nenhuma dúvida para nós que a demanda volte logo. Aliás, já está acontecendo. Tenho percebido que as pessoas querem que a vida retome logo ao normal com todos os cuidados possíveis. A volta do público junto com os resultados acima da média nos mostra que o segundo semestre pode ser surpreendente.

HN: De que forma o B Hotel se manteve nesse período de pandemia? Como o empreendimento buscou incorporar novos nichos de hóspedes diante da falta do corporativo?

GD: Eu sou uma pessoa bastante otimista sempre e cada momento tem muito a nos ensinar. E a partir daí sempre traçar um novo horizonte! Tudo depende de como você encara as coisas. A pandemia nos ensinou muito e ao mesmo tempo foi um divisor de águas em todas as empresas. Em relação aos custos, todo o mundo se reinventou, chegando a um mínimo essencial e sem desperdícios, trazendo um horizonte onde nunca tínhamos trabalhado com tão pouco. O grande desafio para nós do B Hotel Brasília foi manter os nossos diferenciais e a excelência de serviços, características nossas de reconhecimento no mercado, aliados a uma estrutura impecável. Assim sendo, soubemos manter o nosso nicho de clientes e ainda com um crescimento mensal, fruto do reconhecimento do nosso trabalho.

HN: O que foi pior, a primeira ou segunda onda? Foram maneiras diferentes de lidar com as restrições?

GD: A primeira onda foi pior pra nós, sem dúvida, tanto pela surpresa de algo nunca vivido antes, como também pelo fechamento de dois meses seguidos do hotel em abril e maio de 2020. Depois da reabertura, de junho em diante, nos adaptamos aos inúmeros decretos com rigorosos protocolos de segurança, passando assim uma tranquilidade aos nossos hóspedes. Foi um trabalho que nos demandou muito esforço da nossa parte para readaptar todo o serviço, mas posso dizer que hoje estamos muito seguros e muito fortalecidos, garantindo sempre aos hóspedes uma experiência surpreendente no B Hotel Brasília.

(*) Crédito da foto: arquivo pessoal