Diego Viana é um grande apreciador dos esportes. Nas horas vagas, gosta de jogar futebol e andar de kart. O controller do Bourbon Ibirapuera também gosta de música e se diz bastante eclético. Por fim, como indicação de leitura aponta os livros O Poder do Hábito, de Charles Duhigg; e Seja foda, de Caio Carneiro.

Viana é graduado em Administração de Empresas pela Universidade Nove de Julho e possui pós-graduação em Gestão de Negócios pela Universidade de São Paulo. Com 12 anos de atuação na hotelaria, passou por diversos empreendimentos, como Paradise Golf & Lake Resort, Rio Hotel by Bourbon São Paulo Barra Funda, entre outros.

Convidado do Hotelier News para o Três perguntas de hoje (6), Viana fala sobre as estratégias da rede para alavancar os indicadores em 2022. Confira!

Três perguntas para: Diego Viana

Hotelier News: Neste ano, a rede Bourbon tem investido na reestruturação de alguns empreendimentos, como o Bourbon Ibirapuera. Assim, como permanecer em constante inovação sem comprometer o orçamento da rede, considerando as baixas trazidas pela pandemia?

Diego Viana: A Bourbon Hotéis e Resorts possui um comitê de inovação, formado por uma equipe multidisciplinar que está sempre atenta às novidades do mercado. O principal objetivo é empregar novas ferramentas de trabalho, aplicando novas metodologias, o que na maioria das vezes não envolve custo, mas sim mudança no mindset dos nossos colaboradores. A inovação pode ser aplicada no modo como fazemos as coisas.

HN: Para este ano, as previsões são mais otimistas ou conservadoras? Por quê?

DV: As previsões para este ano são conservadoras, pois ainda não estamos 100% livres da Covid-19. Entretanto, após dois anos de intensas restrições, felizmente retomamos a vida produtiva do mercado hoteleiro.

Estamos diante da retomada de grupos e eventos, que tem gerado forte demanda, nos fazendo comparar o ano em curso com o período pré-pandemia. A tendência é de superarmos os resultados de 2019.

HN: Quais fatores, positivos e de risco, a rede tem considerado no momento de realizar investimentos?

DV: O principal fator positivo é a retomada do segmento, que está aquecido e com diversidade de oportunidades, que passam desde serviços a novos negócios. Já os principais riscos estão atrelados às incertezas políticas tradicionais do ano de eleição presidencial e à possibilidade de nova onda restritiva por conta novos casos de Covid, como o caso da variante Ômicron no início deste ano.

(*) Crédito da foto: Arquivo pessoal