Em novembro, o Hotelier News convidou Lizete Ribeiro, diretora Comercial e de Marketing do Grupo Tauá de Hotéis, para participar do Três perguntas para. Na ocasião, a profissional falou sobre as limitações do setor de eventos e o impacto da pandemia na rede. Hoje (18), seu irmão, Daniel Chequer, aborda os planos de desenvolvimento da empresa para os próximos anos.

Nomeado presidente do grupo em 2019, o mineiro de 44 anos revela que o Tauá teve uma grata surpresa nos últimos meses e deve fechar 2020 melhor do que o esperado. “A ocupação e diárias médias, por exemplo, alcançaram um resultado superior ao ano de 2019. Nos últimos três meses, principalmente, tivemos uma recuperação surpreendente”, conta.

Formado em Engenharia Civil pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e especializado em Finanças pela FDC (Fundação Dom Cabral), Daniel Chequer atuava como diretor Administrativo e Financeiro do Tauá, empresa pertencente à sua família.

Casado e pai de três filhos, o presidente procura aproveitar seu tempo livre para praticar exercícios, colocar a leitura em dia e compartilhar momentos em casa com a família.

Três perguntas para: Daniel Chequer

Hotelier News: Durante a pandemia, o Grupo Tauá abriu mais uma unidade. Como foi o processo de inauguração em um período tão crítico? Quais foram os critérios para definir a data de abertura?

Daniel Chequer: A previsão para a inauguração do Tauá Resort Alexânia era em abril de 2020 e, com a pandemia, acompanhamos a evolução da obra, pois houve atrasos por conta da mão de obra e do cenário que vivemos. A expectativa e espera dos nossos clientes eram elevadas, por isso escolhemos 31 de outubro com muito sucesso e aceitação por todos. Fomos o primeiro resort a pausar as atividades e o primeiro a retomar, por isso acreditamos que estávamos preparados para a inauguração de Alexânia em relação aos protocolos de segurança.

HN: Como estão os planos de desenvolvimento da rede para os próximos anos? Novas aberturas estão previstas para 2021?

DC: Em 2021 entregaremos a segunda fase das obras de Alexânia com a inauguração, em julho, dos outros 212 quartos, totalizando 414. Além disso, estamos em estudo constante de mercado para possíveis fusões e aquisições em outras regiões do país.

HN: Quais as perspectivas para o fechamento de 2020? O que será diferente daqui pra frente?

DC: Diante do que esperávamos em março, quando pausamos as atividades em nossos resorts, estamos encerrando 2020 superando todas as expectativas e melhor do que imaginávamos. A ocupação e diárias médias, por exemplo, alcançaram um resultado superior ao ano de 2019. Nos últimos três meses, principalmente, tivemos uma recuperação surpreendente. Esperamos continuar nessa vertente de crescimento em 2021, alcançando um resultado importante no segundo semestre em eventos com uma grande imunização da população brasileira.

(*) Crédito da foto: Divulgação/Grupo Tauá de Hotéis