À frente do Transamerica Executive Congonhas, Adriana Montenegro atua no setor hoteleiro desde os 17 anos de idade. Hoje, aos 48 anos, enfrenta o desafio de recuperar os indicadores perdidos durante a pandemia na maior cidade do país.

Formada em Hotelaria pela FMU, a executiva também é pós-graduada em Gestão de Pessoas. Seu primeiro cargo no setor foi como recepcionista, mas grande parte de sua carreira foi em áreas administrativas e financeiras.

Adriana assumiu o cargo no Transamerica Executive Congonhas em julho de 2010 e, para o segundo semestre de 2022, aposta na retomada dos eventos como um dos pilares da recuperação da crise sanitária que impactou o mercado nos últimos dois anos.

“Estamos confiantes que o pior cenário já passou. O segundo semestre sempre foi mais aquecido e estamos preparados para casa cheia. Ao que tudo indica iremos sim retornar aos patamares pré-pandêmicos já em 2022”, sinaliza.

Abaixo, você confere a entrevista na íntegra com a gerente na série Três perguntas para.

Três perguntas para: Adriana Montenegro

Hotelier News: O setor de eventos resultou em boas ocupações para a hotelaria paulistana no primeiro semestre, com shows e ações corporativas. Como você define a primeira metade do ano? Foi dentro do esperado?

Adriana Montenegro: O primeiro semestre foi melhor que as nossas expectativas. Os eventos corporativos e sociais represados durante dois anos trouxeram o fôlego que precisávamos para retomar em definitivo. São Paulo é um caso à parte, pois a cidade tem diversos atrativos que são fundamentais para o crescimento do turismo de lazer aos finais de semana. Também notamos que pessoas que ainda estão com receio de viajar e enfrentar aeroportos estão vindo para cidade para curtir tudo que ela oferece em termos de gastronomia, cultura e lazer.

HN: São Paulo foi uma das praças que mais sofreu com a pandemia, principalmente pelo congelamento de viagens corporativas, o que provocou forte queda nas diárias. O Transamerica Executive Congonhas já conseguiu recuperar as tarifas? Se sim, quanto?

AM: Estamos num trabalho árduo de recuperação das nossas tarifas. Obviamente, no momento mais agudo da pandemia trabalhamos com valores somente para pagar nossos custos, mas agora estamos voltando ao patamar pré-pandemia. Em junho deste ano conquistamos a nossa melhor diária média superando em 18% a realizada em junho de 2019.

HN: Quais as expectativas para o segundo semestre? Será possível retornar aos patamares pré-pandêmicos ainda em 2022?

AM: Estamos confiantes que o pior cenário já passou. O segundo semestre sempre foi mais aquecido e estamos preparados para casa cheia. Ao que tudo indica iremos sim retornar aos patamares pré-pandêmicos já em 2022. Todos os eventos que ocorrem nos pavilhões da Zona Sul impactam de forma positiva a OCC do hotel e no segundo semestre estão concentrados os mais concorridos como Boat Show, Mega Artesanal e a Fórmula 1.

(*) Crédito da foto: Divulgação/THG