Quem visita Garopaba, a 75 quilômetros de Florianópolis, dificilmente deixa de notar os telões e guarda-sóis amarelos que levam a marca Surfland Brasil. O empreendimento de multipropriedade, o primeiro do grupo por aqui, já comercializou 30% de suas frações, o equivalente a 2.577. Para a alta temporada, as metas de vendas são agressivas.

Em entrevista ao Hotelier News, Cristiano Vieira, um dos gestores do resort, conta que as operações presenciais de comercialização foram afetadas pela pandemia. Apesar da queda no desempenho, o executivo afirma que em maio a Surfland atingiu recordes de vendas nos canais digitais.

“As operações presenciais foram impactadas. Hoje, temos três lojas abertas e vamos seguir com elas. Vamos acelerar o ritmo no verão com ações de marketing específicas com pontos de comercialização em Balneário Camboriú. A meta é vender 1 mil frações até o final da temporada”, explica Vieira.

Uma das cartas da manga do marketing é a campanha estrelada pelo surfista Gabriel Medina, um dos embaixadores da marca no Brasil. Aqueles que adquirirem frações do resort serão presenteados com uma prancha assinada e desenhada pelo bi-campeão. “Também faremos ações de marketing direto, com comunicação visual em atrações turísticas de Balneário e Floripa, além de outdoors e salas de venda”, complementa.

Entre os proprietários que já compraram suas frações, predominam os estados de Santa Catarina, Rio de Janeiro e São Paulo, além de Paraná e Rio Grande do Sul. “Também temos clientes estrangeiros, da África do Sul e Japão, por exemplo, que adquiriram pelo digital”.

Vieira: foco agora é construção e comercialização

Surfland Brasil: conceito clube

Em matéria veiculada pelo Hotelier News em janeiro, Vieira afirmou que o resort estava em busca de uma bandeira para a administração hoteleira. Por hora, nenhum contrato foi fechado. “Não queremos nos antecipar em nenhuma decisão estratégica. Nosso foco agora é a construção e comercialização. Já estamos com 30% das obras concluídas e a previsão de abertura é para novembro de 2022”.

A Surfland Brasil também implementou o conceito clube, em parceria com a Interval International. A proposta oferece acesso ao resort o ano inteiro aos proprietários, incluindo a piscina de ondas, sem nenhum custo adicional.

“Foi uma decisão estratégica e teve uma repercussão positiva nas vendas”, destaca o gestor.
Sobre a expansão da marca no país, Vieira revela que destinos estão sendo sinalizados e existe o interesse por parte de investidores em levar o resort para outras regiões. “Hoje, temos dois locais no Sudeste em estágio avançado e Nordeste despertando interesse”.

(*) Crédito das fotos: Divulgação/Surfland Brasil