Hard Rock Stadium receberá a próxima edição do Super Bowl, em 2 de fevereiro

A próxima edição do Super Bowl deve estabelecer recordes para a hotelaria de Miami. Projeções da STR apontam que a diária média na cidade deve ficar entre US$ 520 e US$ 540 no final de semana do jogo (de 31 de janeiro a 2 de fevereiro). O mesmo deve acontecer com os níveis de ocupação e, consequentemente, de RevPar.

Frente à edição anterior, realizada em Atlanta, a diária média na cidade da Flórida deve ser 72% superior, caso a previsão se confirme. “Miami é um mercado peculiar, já que a alta temporada por lá acontece de fevereiro a março”, observa Blake Reiter, diretor de Custom Forecasts da STR. Vale destacar que, por estar no Hemisfério Norte, o verão nos EUA é de junho a setembro.

“As projeções para o Super Bowl não refletirão necessariamente altas variações percentuais em relação ao ano passado. No entanto, o que estamos prevendo em relação à diária média é sem precedentes, até porque o mercado já está muito aquecido em fevereiro”, diz Reiter. “Ou seja, um mega evento será adicionando a um cenário de alta demanda”, completa.

STR: transformações

Reiter observa que muita coisa mudou em Miami desde que a cidade sediou o Super Bowl pela última vez, em 2010. A oferta hoteleira na cidade, por exemplo, cresceu em 10 mil quartos. Além disso, a diária média deu um salto considerável, como mostram dados da STR. 

“A situação econômica em 2010, ainda refletindo a crise dos subprimes, teve papel relevante nos níveis de tarifas de 2010, que estavam na casa de US$ 300. Em 2020, a diária média partirá de um patamar já elevado de alta temporada na cidade”, comenta o executivo da STR.

Quando comparado às nove edições anteriores do Super Bowl, Miami também deve estar entre os maiores níveis de ocupação absoluta. Por isso, caso os números se confirmem, a cidade também terá o maior RevPar dos últimos anos (confira tabela abaixo).

(*) Crédito da capa: Sandro Schuh/Unsplash

(**) Crédito da foto: Lloyd Brown/Stadium Journey​