Em novembro, a hotelaria das América do Sul e Central registrou novamente a melhor performance desde o início da pandemia. A ocupação, por exemplo, foi a mais alta desde fevereiro, enquanto diária média e RevPar foram as maiores desde março. Com isso, Brasil e Peru seguem trajetória de retomada que ganhou força no terceiro trimestre do ano, informa a STR.

No mês passado, por exemplo, a média de ocupação dos hotéis das duas regiões ficou em 32,8%. Embora o indicador tenha queda de 48,7% frente a igual período do ano passado, o resultado apresenta alta de 13,1% em relação a outubro, consolidando a retomada iniciada em agosto.

Em relação a outubro, diária média e RevPar também apresentaram alta em novembro. Enquanto o primeiro indicador subiu 5,17%, o segundo avançou 18,9%. Na comparação anual, entretanto, os três índices cederam 19,9% e 58,6%, respectivamente, informa a STR.

STR: Brasil e Colômbia

No mercado brasileiro, a ocupação dos hotéis chegou a 35,7%, enquanto RevPar e diária média bateram em R$ 103 e R$ 288,68, respectivamente. Nos dois primeiros indicadores, a performance é a mais alta desde fevereiro. Já no último, o desempenho é o melhor desde março, mostrando que a recuperação do setor ganha força no país. Dois meses antes, por exemplo, os três índices avaliados estavam em 26,1%, R$ 63,34 e R$ 243,11, respectivamente.

Já na hotelaria peruana, os três indicadores avaliados registraram crescimento frente ao mês anterior. Nesta base de comparação, enquanto a ocupação dos empreendimentos hoteleiros locais fechou novembro com expansão de 2,9% (para 42,1%), diária média e RevPar aumentaram 5,6% (para 199,25 soles) e 8% (para 83,88 soles), respectivamente. Em relação a igual período de 2019, por sua vez, os três índices de desempenho avaliados pela STR cederam 35,7%, 51,3% e 68,7%, respectivamente.

(*) Crédito da foto: Vinicius Medeiros/Hotelier News