Como no resto do mundo, a hotelaria norte-americana registrou a pior performance da história no ano passado, informa a STR. Em função dos efeitos econômicos da pandemia, os hotéis norte-americanos tiveram baixas recordes tanto em ocupção, quanto no RevPar. A queda ocorrida na diária média, por sua vez, foi a maior desde 2011. Além disso, pela primeira vez na história, o setor superou a marca de 1 bilhão de diárias não vendidas.

O recorde negativo é superior às 786 milhões de room nights não vendidas em 2009, ano da grande recessão que culminou com a quebra do Lehman Brothers. No geral, a hotelaria dos EUA fechou 2020 com redução de 33,3% na ocupação frente a 2019, a 44%. Influenciada pela queda abrupta do indicador, o RevPar cedeu 47,5% na mesma base de comparação, para US$ 45,48. Por fim, a diária média caiu 21,3%, para US$ 103,25.

STR: análise regional

Entre os 25 mercados analisados pela STR, Minneapolis/Minnesota teve a paior ocupação do país, o que representa declínio de 49,9% frente a 2019. Tampa, por sua vez, registrou o percentual mais alto no país (50,8%) sendo o único a superar a marca de 50%. Ainda assim, a cidade da Flórida viu a métrica ceder 29,4% na comparação anual.

A Ilha de Oahu foi o único mercado nos Estados Unidos a superar a marca de US$ 200 de diária média. Ainda assim, o indicador registrou queda de 10,5% frente a 2019. Apesar de conseguir manter os preços em um bom patamar, o destino havaiano viu a ocupação despencar 53,7% (para 39%).

Já Norfolk foi o mercado que mais se aproximou do desempenho do ano anterior.  A ocupação, por exemplo, ficou em 49,1% (-22.7%), enquanto o RevPAR apresentou decréscimo de 34,7% (para US$ 43,93).

Ainda assim, os 25 mercados analisados pela STR apresentaram menor ocupação (42,9%), mas diária média mais alta (US$ 114,09) do que o restante do país.

(*) Crédito da foto: Ronile/Pixabay