Os índices estão ainda mais baixos dos que patamares históricos, mas dão inveja a qualquer nação no mundo. E, de fato, a hotelaria da China segue em rápida recuperação em busca dos padrões pré-pandemia. Mais ainda, levando em conta outros mercados na Ásia, o país deteve as melhores métricas de agosto, apontam dados da STR.

Quer uma amostra? A ocupação média da hotelaria chinesa fechou agosto com inacreditáveis 64,2%. Embora a performance represente queda de 11,9% frente igual período de 2019, é o melhor desempenho desde novembro. Também na comparação anual, diária média e RevPar cederam, respectivamente, 15,2% (para 422,05 yuans) e 25,4% (para 271,11 yuans). No caso do primeiro, trata-se do melhor resultado desde janeiro.

STR e o resto

A situação no resto da região Ásia-Pacífico é um pouco diferente, apontam os dados da empresa norte-americana. No entanto, são também de dar inveja à hotelaria nacional e sul-americana. A ocupação média em agosto foi de 50,8%, queda de 31% na comparação anual, reforçando uma trajetória mensal de expansão.

Diária média e RevPar também seguem em recuperação mensal, mas cederam 27,3% (US$ 69,81) e 49,8% (US$ 35,48), respectivamente. Ainda assim, os níveis absolutos nas três métricas pesquisadas são as mais baixas para agosto em toda série histórica da STR.

Com dificuldades para conter o avanço da pandemia, a Índia está na contramão da China. A hotelaria local tem desempenho parecido com a brasileira, com ocupações ainda baixas. Em agosto, por exemplo, o indicador cedeu 61,9% (para 23%), nível absoluto mais baixo em toda série histórica. Já diária média e RevPar cederam 30,1% (para 3.498,04 rupias) e 73,4% (para 805,34 rupias), respectivamente.

(*) Crédito da foto: Li Yang/Unsplash