STR - resultados abril 2020_Cidade do PanamáNa Cidade do Panamá, ocupação nos hotéis caiu quase 70% em abril

Março já havia sido de resultados ruins, mas, como esperado, abril foi ainda mais difícil para a hotelaria mundial. Na Europa, por exemplo, Londres teve indicadores com quedas recordes, fenômeno repetido nas Américas do Sul e Central. Equador e Panamá tiveram baixas históricas, apontam dados levantados pela STR.

Na análise geral das duas regiões, a empresa norte-americana registrou variações negativas de dois dígitos nos três principais indicadores do setor. O recuo de 79,7% (para 11,6%) na ocupação frente a abril de 2019 derrubou o RevPar, que cedeu 85,5% (para US$ 7,17) na mesma base de comparação. Com queda menor, mas ainda assim relevante, a diária média diminuiu 28,7% (para US$ 61,83).

STR: Panamá e Equador

No Equador, os níveis de ocupação, diária média e RevPar foram os mais baixos em toda série histórica da STR. A capital Quito, por exemplo, viu o percentual de quartos ocupados tombar 64% na comparação anual. Os dados do país como um todo são ainda piores. Enquanto a ocupação retrocedeu 85,3% (para 9%) frente a igual período de 2019, diária média e RevPar caíram 36,3% (para US$ 61,69) e 90,6% (US$ 5,56), respectivamente.

No Panamá, como citado, a situação não foi diferente, apesar dos números serem um pouco melhores. Ocupação e RevPar recuaram 69,2% (para 14%) e 84,3% (para 6,69 balboas), enquanto a diária média caiu 49.1% (para 47,71 balboas). Na Cidade do Panamá, de acordo com analistas da STR, os hotéis locais apresentam variação negativa de 68,5% na ocupação. 

(*) Crédito da capa: César Viteri/Unsplash

(*) Crédito da foto: Felix Tchverkin/Unsplash