A esperada retomada da hotelaria norte-americana terá que esperar mais um pouco. A segunda onda de Covid-19 vem aumentando as dificuldades do setor, que teve o segundo mês consecutivo de queda de performance frente ao mês anterior. O início da vacinação no país, contudo, é uma janela de oportunidade para acelerar a recuperação. As informações são da STR.

Em novembro, como citado, os três indicadores avaliados apresentaram diminuição em relação ao mês anterior. Na média do mercado, por exemplo, a ocupação cedeu 16,5% (para 40,3%). Já a diária média e o RevPar caíram 6,8% (para US$ 90,92) e 28,5% (para US$ 36,67), respectivamente.

Como esperado, as quedas são muito mais expressivas na comparação anual. Em novembro, enquanto a ocupação dos hotéis norte-americanos cedeu 34,5%, diária média e RevPar diminuíram 27,7% e 52,6%, respectivamente.

STR: análise regional

Como em outubro, a Ilha de Oahu, no Havaí, teve o menor nível de ocupação absoluta dos EUA em novembro (22,6%), praticamente estável frente ao mês anterior (22,6%). Na comparação com igual período de 2019, o tombo do indicador é de 72,4%, apontam dados da STR. Pelo menos, a hotelaria local vem mostrando resiliência na precificação, registrando novamente a maior diária média do país (US$ 167,49).

Ainda em relação à ocupação, Phoenix teve o melhor desempenho do país, ficando próximo de 50% (49,6%). Na comparação anual, entretanto, o indicador cedeu 31,3% na cidade do estado do Arizona. Completam o pódio de melhores performances as praças de St. Petersburg (48,8%), na Flórida, e Atlanta (46,5%), na Geórgia.

No geral, os 25 principais mercados do país apresentaram menor média de quartos ocupados, mas ao menos registraram tarifas mais altas. Além da Ilha de Oahu, por exemplo, apenas outras oito praças tiveram diária média superior a US$ 100, informa a STR.

(*) Crédito da foto: Vinicius Medeiros/Hotelier News