Em reflexo da segunda onda do Covid-19 e de novas medidas de confinamento, a hotelaria europeia teve dificuldades em outubro. Segundo a STR, todos os indicadores avaliados recuaram frente ao mês anterior. Na comparação anual, as perdas seguem expressivas, como na América do Sul. Holanda e Reino Unido sentiram os efeitos negativos com intensidades distintas.

Na média do continente, a ocupação atingiu o nível mais baixo desde junho (32,3%), queda de 57,8% frente a outubro de 2019. A diária média, por sua vez, teve recuo menos expressivo (-26,4%), fechando o mês a € 84,91. O desempenho nos dois indicadores derrubou o RevPar em 69%, para € 27,39.

Na comparação com setembro, como citado, a queda é menos intensa. A ocupação, por exemplo, teve variação negativa de 16,9%. Diária média e RevPar, por sua vez, cederam 6,4% e 22,4%, respectivamente. Vale destacar também que o inverno marca a baixa temporada da Europa. Ainda assim, para analistas da STR, os efeitos negativos da segunda onda na hotelaria são visíveis no Velho Continente.

STR: Reino Unido e Holanda

Na Holanda, a ocupação caiu ao nível mais baixo desde maio, fechando outubro a 18%, queda de 77,7% na comparação anual. Com pouca demanda, os hotéis acabaram reduzindo a diária média, que chegou ao menor patamar desde abril. Em relação a igual período de 2019, o indicador cedeu 36,9%, para € 79,73. Já o RevPar teve variação negativa de 85,9% (para € 14,36).

Na Terra da Rainha, os três indicadores medidos pela STR recuaram para o nível mais baixo desde julho. A ocupação, por exemplo, recuou para 40,2%, decréscimo de 50,4% em relação a outubro de 2019. A diária média, por sua vez, fechou o mês a £ 65,86, queda de 31,3% na mesma base de ocupação. Com isso, o RevPar teve variação negativa de 65,9%, para £ 26,51.

(*) Crédito da foto: jennieramida/Unsplash