No Brasil, o mercado de short-term rental começa a dar seus primeiros passos. Em meio a crise gerada pela pandemia, o mercado passa a ser mais observado e companhias como Atrio Management e ICH já entraram nele. Por outra ótica, os Estados Unidos apresentam um estágio mais avançado, registrando ocupação de 60,9% em empreendimentos do tipo em março. A informação é da AirDNA.

No geral, a diária média do segmento chegou a US$ 254,70 -18% maior que março de 2020 e 192% acima de março de 2019. Uma das justificativas da empresa para o superaquecimento do segmento foi o período das férias de primavera no país. Em específico, o mercado mais movimentado foi a Flórida.

Em 2020, por exemplo, hotéis que atuam com short-term rental tiveram ocupação de 47,2% no mesmo mês. Em 2019, o número foi maior – 58,2%. O que mais, portanto, contribuiu para índice 4,6% mais alto em 2021?

Short-term rental: outros dados

De acordo com a AirDNA, os ganhos na ocupação se relacionam, em grande parte, com a demanda recuperada após o início da pandemia. Além disso, houve redução na oferta disponível (-7%) no short-term rental, somado a procura de 97% durante março. É a maior porcentagem desde o começo de 2020.

Sendo assim, como a oferta não acompanhou essa alta na demanda, a ocupação foi maior. Em áreas rurais e pequenas cidades, por exemplo, a ocupação foi maior que no âmbito urbano.7

(*) Crédito da foto: Arisa Chattasa/Unsplash