O conceito de adaptabilidade apresentado por Giuliana Fonseca no 2º Innovation Lab é, basicamente, o pilar principal da atuação do Selina. Com o tema O novo escritório! Trabalhe no mundo!, a gerente de Vendas da rede hoteleira panamenha reforçou essas raízes e trouxe essa “vocação” para o contexto da pandemia.

Primeiro, a executiva lembrou que nômades digitais sempre foram o público-alvo da Selina. Isso serviu de auxílio para resultados fossem mantidos em meio ao período conturbado. “Nosso produto sempre se voltou ao viajante que trabalha remotamente e precisa de flexibilidade. Com a Covid-19, este mercado ganhou mais importância”, disse.

Um dos conceitos visto como essencial para os hotéis atualmente, na visão de Giuliana, é o anywhere office. Entender que, independentemente da pandemia, ajustar empreendimentos com melhor internet e espaços de coworking, por exemplo, deve ser praxe para o setor.

“A Selina é definida por conexão. Somos conectados com colaboradores e hóspedes em todas as formas, sem importar se isso é feito retoma ou pessoalmente. Ao aplicarmos isso ao cenário atual, vemos que o principal é ser presente de outras formas. Por isso, relacionamento e preocupação andam juntos quando falamos de hospitalidade”, explicou.

Selina: movimentação do setor

Além da empresa que representa, Giuliana citou também outros cases relacionados à adaptação. Entre eles, falou da conversão de espaços comuns em coworkings places, atualização tecnológica e, especificamente, da criação de room offices pela rede francesa Accor.

Por fim, a gerente de Vendas ressaltou também flexibilidade e agilidade como peças fundamentais de agora em diante. “Cada mudança precisa ser acompanhada de perto e, se benéfica, aplicada gradativamente. É preciso entender que alguns clientes nunca viram nada disso e estão descobrindo modelos e formas de hotelaria. Nosso papel, então, é antecipá-lo e mostrar o que oferecemos a ele nesta mesma linha”, encerrou.

(*) Crédito da foto: Reprodução/2º Innovation Lab