Em dezembro de 2021, o Selina anunciou seus planos para entrar no mercado de ações. Após firmar um acordo de SPAC (Special Purpose Acquisition Company) com a BOA Acquisition Corp, a rede tinha a expectativa de concluir a transação no primeiro semestre de 2022, mas este importante passo para os negócios do grupo precisou ser adiado para o terceiro trimestre deste ano.

De acordo com o Skift, a marca registrou receita de US$ 39,9 milhões no primeiro trimestre deste ano — aumento de 150,8% em relação ao mesmo período em 2021. O acordo entre o Selina e a BOA prevê chegar ao valor de US$ 1,2 bilhão e as ações deverão ser negociadas na Bolsa de Valores de Nova York como Selina Hospitality sob o símbolo SLNA.

O grupo hoteleiro busca atrair investidores que desejam explorar o número crescente de nômades digitais e profissionais da geração Millennial. Este é um dos principais motivos para o Selina partir para o mercado de ações.

Expansão

No primeiro trimestre deste ano, a rede adicionou 11 propriedades ao seu portfólio — considerando aberturas e contratos assinados. Do montante, cinco estão localizadas em destinos ainda inexplorados pelo grupo em países como Israel, Austrália e Brasil, além de outros seis em Marrocos, Portugal e Reino Unido. Atualmente, a empresa conta com 155 unidades em atividade.

No mês passado, a OYO Hotels & Homes anunciou que está abandonando os planos de entrar no universo do capital aberto na Índia, após prever um IPO (Initial Public Offering) de US$ 9 bilhões.

(*) Crédito da foto: Divulgação/Selina