Reservas de hotéis fraudulentas geram prejuízo de US$ 5,7 bilhões em 2018, diz AHLAAHLA luta para aprovar lei conta golpes pela internet

Golpes de reservas online de hotéis e práticas de marketing duvidosas somaram US$ 5,7 bilhões – cerca de R$ 20 bilhões – em prejuízos aos consumidores em 2018. Os dados foram divulgados pela AHLA American Hotel & Lodging Association), dos Estados Unidos. 

A pesquisa relevou que consumidores têm sido enganados por sites de reservas fraudulentas. Cerca de 23% dos norte-americanos consultados pela sondagem disseram ter sido alvos dessas empresas ilegais. Elas atuam com revendas de quartos por terceiros, que operam por telefone ou online. 

Chip Rogers, presidente e CEO da AHLA disse que os sites fazem uma simulação de hotéis e call centers reais, mas na verdade não passam de fachada, não sendo filiado a nenhuma rede. "Esta pesquisa mostra o tamanho do problema que temos com publicidade enganosa em empresas de viagens online", comentou.

AHLA: campanha de transparência

Para evitar esses problemas, a associação tem realizado uma campanha de transparência. A Search Smarter orienta os viajantes a comprarem com agentes legalizados. Também incentiva os consumidores a fazerem suas reservas diretamente com os hotéis ou em agências de viagens confiáveis. No entanto, a segurança online não é considerada prioridade no setor de turismo.

Para a entidade, com tanta possibilidade de fazer operações via internet, é importante que os compradores entendam como pesquisar com mais segurança suas viagens. A AHLA informou que contiunuará a fornecer dicas de reservas e luta, junto ao Congresso dos Estados Unidos, a aprovação da Lei de Golpes Pela Internet. A ideia é que a nova legislação dê mais segurança aos consumidores.

(*) Crédito da foto: Pete Linforth/Pixabay