Reaberto em agosto do ano passado, o Renaissance São Paulo Hotel marca seu novo momento com a modernização do lobby. O espaço exalta a arte, moda, design e a história da cultura da capital paulista em projeto assinado pela arquiteta Flávia Romi, destacando elementos urbanos conectados ao destino.

O resultado foi a criação de ambientes integrados decorados com obras de arte assinadas pelo designer Henrique Steyer. A renovação do lobby contou com investimentos na ordem de R$ 1,5 milhão, com destaque para móveis de designers renomados e em ascensão como Ronald Sasson, Ana Neute e Guilherme Wentz. Contudo, a mudança preservou os revestimentos tradicionais do hotel, como o piso de mármore e painéis de madeira.

O ponto central do projeto é a área do Living Lounge Bar & Sushi, com luminárias escolhidas para criar uma atmosfera sob o pé direito de seis metros. Composta por mais de 40 esferas de fibra de vidro fixas a uma estrutura metálica, a peça foi desenhada por Flávia Romi e executada pelo cenógrafo Carlos Rossi.

O lounge também é composto por um sofá modular que funciona como uma ilha central. Junto dele, há diversos móveis de design assinados, como a poltrona Platner e a mesa Carretel.

Já o espaço do lounge de espera foi repensado como uma caixa inserida no volume do hall de entrada do hotel. Com pé direito mais baixo, o ambiente foi projetado para ser intimista. Sua estante metálica, de desenho assimétrico, traz peças do Ateliê Manos.

“Enxergamos uma oportunidade de renovar o lobby para que os nossos convidados tenham uma experiência ainda mais completa e consigam mergulhar em toda a riqueza que a capital paulista tem para oferecer, desde a gastronomia à arquitetura. As mudanças celebram a essência do bairro do Jardins, tangibilizando os valores e as características da marca e da cidade como forma de convite para o hóspede experimentar a verdadeira essência do bairro e ter uma nova sensação de São Paulo”, afirma Vanessa Martins, gerente geral do Renaissance São Paulo.

Renaissance São Paulo - novo lobby - interna

                                    Projeto foi assinado pela arquiteta Flávia Romi

Renaissance São Paulo: obras e elementos decorativos

Logo na entrada, encontra-se uma escultura com três metros de altura, chamada “Grão Filipe”. Um imenso grão de café revestido em folhas de ouro, simboliza sorte, remete às origens da riqueza da cidade, além de destacar um símbolo de hospitalidade no Brasil. “É em torno de uma xícara de café que se desdobra toda a vida brasileira, ele dá boas-vindas e é um delicioso pretexto para que todos se reúnam em torno de uma mesa para conversar”, acrescenta a gerente geral.

Com um grande acervo fixo de obras de artistas brasileiros, o hotel possui uma escultura de Emanoel Araújo, logo na entrada; um painel na fachada do ceramista pernambucano Francisco Brennand; um mural interno feito por Tomie Ohtake; a obra “Cantareira” de Gregório Gruber e a Serigrafia de Arcangello Ianelli. Além dos renomados artistas, novos nomes de artesãos locais foram adicionados ao projeto – como é o caso da ceramista Nathalia Favaro , Ateliê Estudio Manus , de Daniela Scorza e Caio de Medeiros em parceria com artesãos por todo o Brasil e a intervenção urbana do artista plástico e grafiteiro Bieto , sobre o antigo piano de cauda.

Inspirada na vida cultural da cidade, uma cortina de veludo compõe o bar central do lobby e remete aos espetáculos que acontecem no Teatro Renaissance, presente no hotel, e em toda a cidade. Outros itens como peças hi-low e um jardim vertical com plantas tropicais, além de um letreiro em neon com os dizeres “Existe amor em SP” complementam a decoração do ambiente.

(*) Crédito das fotos: Divulgação/Renaissance São Paulo Hotel