De acordo com o BI Abracorp – Inteligência de Dados, nos três últimos meses de 2020, empresas aéreas nacionais viram uma boa reação nas vendas do segmento corporativo. Na avaliação da Abracorp (Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas), o aumento na demanda por viagens aéreas nacionais e regionais sinaliza os primeiros sinais retomada. Tudo isso é bom presságio para a hotelaria.

De outubro a dezembro, por exemplo, a Azul viu as vendas corporativas crescerem 23,1%. Já na Latam e Gol, a alta observada foi de 25,6% e 8,2%, respectivamente. A malha aérea regional atendida pela Azul favoreceu o bom desempenho, indo de encontro com a análise de que praças secundárias e terciárias vêm tendo melhor performance na geração de negócios para o segmento.

Segundo dados da Abracorp, se comparado o volume de vendas de abril de 2020 (auge da pandemia) com janeiro, as vendas cresceram mais de 1.400%. “Mesmo com ainda reduzida participação na movimentação total, é inegável o crescimento da demanda por viagens aéreas nacionais e regionais”, acrescenta Carlos Prado, presidente do Conselho de Administração da associação.

Abracorp: novidades

A entidade promoveu também a primeira reunião presencial dos dirigentes das agências associadas. O evento, realizado no hotel Radisson Blue São Paulo, na capital paulista, serviu para divulgar algumas novidades. “Já definimos o calendário das reuniões Abracorp em 2021. Serão todos eventos presenciais”, informa Gervasio Tanabe, presidente executivo da associação.

A outra novidade foi o anúncio de uma parceria entre Bradesco Cartões e B2B Reservas, envolvendo o BTB – Produto com tecnologia VCN (saiba mais aqui), cuja conciliação já nasce integrada. O objetivo é estimular o uso de soluções de pagamento (cartões corporativos, físicos e virtuais) que eliminam o risco e boa parte dos custos envolvidos no faturamento tradicional das TMC’s.

O produto não terá custos de geração de VCN’s para os clientes finais. Espera-se uma adesão significativa entre os clientes que ainda optam pelo faturamento tradicional, nocivo à operação das TMC’s.

(*) Crédito da foto: Free-Photos/Pixabay