Rolland de Bonadona
Roland de Bonadona, COO do grupo Accor para a América Latina
(foto: Filip Calixto)

Francesa por fundação, a Accor segue fazendo da América do Sul um pólo de desenvolvimento profícuo. Somente durante o ano de 2013, a corporação obteve crescimento de 26% no número de novos negócios fechados e alcançou um recorde desde o início de sua atuação na região. Durante a temporada em questão a empresa fechou 56 novos contratos, sendo 43 somente no Brasil. Com esses projetos, até 2017 a companhia administrará 400 hotéis (65 mil UHs), distribuídos em 180 cidades de 12 países e confirmando assim sua liderança no continente. Apenas com os contratos assinados no ano passado, serão cerca de R$ 2 bilhões em investimentos em dez mil novos quartos.

Sobre a evolução alcançada em 2013, Roland de Bonadona, COO do grupo Accor para a América Latina, sintetiza: "A gente corre rápido". De acordo com o executivo, o mercado sul-americano, e sobretudo o brasileiro – que é o terceiro maior parque hoteleiro da rede -,tem importância vital para os planos de evolução da empresa e já provou ser de potencial inquestionável. "Temos uma posição sólida e um crescimento significativo", completa.

O crescimento significativo citado pelo francês pode ser observado em prática quando as projeções para 2014 são reveladas. Apenas este ano, a lista de inaugurações compreende 36 hotéis, garantidos pelo conservadorismo da cúpula da cadeia hoteleira, que insiste em não prometer 40 – que é o número real de projetos com abertura programada.

Um hotel por semana
Iniciando o ano com 237 unidades operantes, a Accor conta com mais 171 prédios em desenvolvimento. Todos com previsão de abertura até 2017 e com a missão de superar os 400 estipulados pelo projeto original.

Esses dados despertam uma curiosa conta. Para alcançar os número previstos no cronograma, a Accor terá que inaugurar, aproximadamente, um empreendimento por semana nas próximas três temporadas. Apesar de desafiadora, a meta parece não assustar os executivos do grupo, que salientam o planejamento feito pela empresa como capaz de ser totalmente realizado.

"Tem muita gente que diz que vai chegar ao lugar de liderança, hoje ocupado pela Accor. Mas é muito fácil colocar números nos papéis", comenta Bonadona fazendo menção as possíveis concorrentes ao posto de primeiro lugar no setor.

Desenvolvimento no Brasil
Responsável pela evolução da rede no País, Eduardo Camargo, diretor de Desenvolvimento de Novos Negócios da empresa no Brasil, articula que a fase que o grupo Accor vive hoje em terras brasileiras é muito divertida. "Estamos vendo a consolidação das marcas do grupo e constatando a identificação de todas as bandeiras, pelo menos nas grandes capitais", aponta.

"Outro fenômeno que merece destaque é o êxito que alguns hotéis da corporação vem conseguindo em municípios secundários ou até terciários. Estamos instalando hotéis até em destinos que não conhecíamos", completa.

O modelo de negócios também é frisado pelo diretor. De acordo com ele, hoje, franquias, administrados e condotéis tem participação igual dentro do portfólio de meios de hospedagem Accor em terras brasileiras.

Serviço
www.accor.com