Mavsa Resort: ocupações crescentes sinalizam recuperação em 2021
15 de outubro de 2021O município de Cesário Lange, no interior paulista, não está entre os mais conhecidos do estado, mas foi destino de muitos turistas nos últimos meses. A apenas 1h30 da capital, a cidade abriga o Mavsa Resort, que apesar da crise sanitária aguda que assolou o país, conseguiu manter seu equilíbrio financeiro. Com ocupações em curva ascendente, o empreendimento acredita na recuperação total das perdas da pandemia ainda este ano.
Na primeira fase da crise, o resort fechou suas portas por 95 dias, retomando suas atividades em julho de 2020. O período foi utilizado para a criação de protocolos e estruturação financeira do caixa, que de acordo com Nilva Meirelles, gerente geral do empreendimento, nunca chegou a entrar no vermelho.
Quando o setor hoteleiro começava a vislumbrar uma luz no fim do túnel, uma nova onda de contágios foi um golpe inesperado. Mesmo na fase restritiva mais rígida da pandemia, o Mavsa optou por manter suas portas abertas, ainda que com baixas ocupações. “Tínhamos uma demanda boa de reservas e adaptamos nossos serviços com room service nos apartamentos. Apesar dos altos e baixos, encerramos o primeiro semestre dentro da expectativa. Um mês compensou o outro e conseguimos ficar 4,86% acima da receita média. Um número razoável, tratando-se de um momento pandêmico”, explica a gerente.
Nos primeiros seis meses de 2021, a ocupação acumulada chegou aos 39%, seguido por um mês de julho histórico dentro dos quatro anos de operações do resort, encerrado com 75% no indicador. Com o avanço da vacinação e a flexibilização das restrições, os meses consecutivos mantiveram bons resultados.
“A questão das aulas online ajudaram bastante a hotelaria, pois foi como uma continuidade do período de férias. Em agosto, setembro e outubro, nossas ocupações durante a semana e aos finais de semana se mantiveram positivas, em mais de 45%. O lazer tem retomado e não parou”, acrescenta Nilva.
Mavsa Resort: eventos e perfil de público
Já com pequenos eventos marcados para novembro e dezembro de 2021, o Mavsa afirma que as ações, por menores que sejam, são representativas. Orçamentos e datas fechadas para 2022 já são uma realidade, o que sinaliza o retorno de outra demanda importante para o resort.
O turismo regional também ganhou mais força desde a chegada do coronavírus, o que trouxe mudanças quanto ao público que chega ao empreendimento. Se antes a maioria dos hóspedes era oriunda da capital, hoje o Mavsa recebe famílias de Campinas, Ribeirão Preto, Sorocaba, entre outras cidades do interior paulista.
“Conseguimos atingir esse público que só viajava para fora de São Paulo. Também ficamos sem o nosso público corporativo, que era muito forte. Por conta da suspensão dos eventos, trabalhamos apenas com hóspedes de lazer”, observa Nilva.
Fim de ano
A gerente explica que as restrições do turismo internacional, continuidade de campanhas e ações promocionais, e equilíbrio entre os canais de distribuição levaram o resort ao lugar em que ocupa hoje. “Mantivemos nossas campanhas e parcerias, por isso esse retorno expressivo. Também focamos em ações durante a semana, pois sabíamos que as aulas permaneceriam online”.
Prestes a encerrar o ano, o empreendimento prevê um fechamento com perdas superadas e um início de muitas expectativas para 2022. “Diante do cenário dos últimos meses, o segundo semestre deve superar nossas expectativas. O Mavsa se estruturou muito e estávamos preparados para receber o público com todos os protocolos. Chegamos a uma cautela do amarelo nas contas, mas nunca no vermelho”.
(*) Crédito das fotos: Divulgação/Mavsa Resort