As principais redes hoteleiras já divulgaram seus balanços trimestrais e semestrais, restando apenas a Marriott International. Conforme divulgado hoje (2), a gigante americana registrou US$ 678 milhões de lucro líquido reportado no segundo trimestre, comparado aos US$ 422 milhões verificados no mesmo trimestre do ano anterior. Já o EBITDA totalizou US$ 1,01 bilhão, quase o dobro dos US$ 558 milhões registrados no mesmo período de 2021, e ainda bastante superior em relação ao trimestre passado, de US$ 759 milhões.

“Os resultados do segundo trimestre do Marriott destacam o amor dos consumidores por viagens. Relatamos excelentes resultados, à medida que o ímpeto da recuperação global da hospedagem continuou”, comemora Anthony Capuano, CEO da Marriott.

O RevPar em dólar da empresa hoteleira aumentou 70,6% em todo o mundo frente ao segundo trimestre de 2021, com destaque para os mercados internacionais – aqueles que não incluem os EUA e o Canadá. Ainda assim, o indicador representa queda de 2,9% em todo o mundo na comparação com o mesmo período de 2019. Apenas nos países norte-americanos, o RevPar registrou aumento de 1,3% em relação ao período pré-pandemia.

“Com a demanda aumentando em todos os segmentos de clientes ao longo do trimestre e quase todos os países diminuindo as restrições de viagem, o RevPar mundial (considerando a suspensão das operações na Rússia) superou os níveis de 2019 em junho. A taxa média diária do segundo trimestre foi robusta, 7% acima dos níveis de 2019, e a ocupação mundial atingiu 68%”, destaca Capuano.

Outros indicadores

Abaixo, seguem os demais indicadores de performance da Marriott, divulgados pelo balanço.

Portfólio atual e pipeline

Durante o segundo trimestre, a Marriott adicionou 97 propriedades, somando mais de 16,9 mil quartos ao seu portfólio global, incluindo aproximadamente 4,4 mil UHs convertidas de marcas concorrentes e cerca de 9,2 mil acomodações de mercados internacionais. Enquanto isso, 25 propriedades (3,6 mil quartos) saíram do sistema da rede. Ao todo, a gigante hoteleira totalizou mais de 8,1 mil propriedades, com mais de 1,5 milhão de UHs, até o final do trimestre.

No final do trimestre, o pipeline de desenvolvimento mundial da Marriott contabilizou cerca de 2,9 propriedades com mais de 495 mil quartos, incluindo 197 propriedades com cerca de 27,4 mil quartos aprovados para desenvolvimento, mas ainda não sujeitos a contratos assinados. O valor também inclui mil propriedades com mais de 203,3 mil quartos em construção, o que representa 41% do pipeline total da empresa.

“Estou orgulhoso do trabalho notável que nossa equipe realizou desde o início da pandemia. Este foi o período mais desafiador da história da nossa empresa, mas a resiliência de nossos associados e nosso modelo de negócios nunca foram tão evidentes”, ressalta Capuano.

“Olhando para o futuro, estamos otimistas com nossas perspectivas financeiras e forte geração de caixa e esperamos devolver mais de US$ 2,2 bilhões aos acionistas por meio de dividendos e recompras de ações em 2022”, finaliza o CEO.

(*) Crédito da capa: Divulgação/Marriott International