Com o avanço da vacinação e o afrouxamento das medidas restritivas impostas pela pandemia, o setor de viagens corporativas vivencia uma volta gradual à normalidade. No ano passado, o segmento faturou, no Brasil, R$ 48,6 bilhões, relatório apresentado pela Alagev (Associação Latino Americana de Gestão de Eventos e Viagens Coporativas). Pensando nisso, o Grupo Kontik reuniu algumas das principais tendências para o mercado em 2022.

Ainda de acordo com a Alagev, em setembro de 2021, as viagens corporativas registraram aumento de 96% no faturamento, em comparação a igual período de 2020. No período, foram injetados R$ 453,4 milhões na economia.

O levantamento do grupo levou em consideração, além dos dados, mudanças de comportamento observadas por empresas parceiras.

Viagens corporativas: tendências para 2022

Crescimento do bleisure: as viagens que unem trabalho e lazer vieram para ficar. Com o crescimento do modelo híbrido, muitas empresas adotaram políticas mais flexíveis, dando a possibilidade para que os colaboradores ampliem sua permanência para conhecer cidades que foram visitar a trabalho.

Viagens a curto prazo: outra mudança observada pelo Grupo Kontik diz respeito ao período de antecedência com que as viagens são confirmadas. Esse período caiu de 10 dias (viagens domésticas) ou 15 dias (viagens internacionais) para dois dias úteis, em ambos os casos.

Maior atenção à segurança dos funcionários: após dois anos de pandemia, abandonar os protocolos de segurança não faz parte dos planos das empresas. Por isso, o setor como um todo passou a priorizar indicadores de higiene. Dessa forma, na pesquisa foi observado aumento exponencial na procura por hotéis com selos preferenciais de sanitização.

Consultoria de viagem: outra tendência apontada pelo Grupo Kontik foi a alta procura das empresas por serviços de consultoria e monitoramento 24 horas, com foco nas mudanças de regras de embarque e desembarque.

Segurança da informação: por fim, o grupo também observou maior preocupação com segurança da informação e reafirma a importância de as empresas se ajustarem à LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), para garantir transações e tomadas de decisão mais seguras no ambiente digital.

(*) Crédito da foto: bottlein/Pixabay