Geraldo Alkmin, governador de São Paulo, Antonio azevedo, presidente da
Abav Nacional, e Henrique Alves, ministro do Turismo
(foto: Filip Calixto)

Principal atração da cerimônia de abertura da Abav Expo 2015, o discurso de Henrique Eduardo Alves, ministro do turismo, deu o que a plateia esperava. O político, que assumiu a pasta há quatro meses, garantiu que o ministério não irá acabar. 

"Tive um encontro com a presidente Dilma Rousseff há poucos dias e por isso posso tranquilizá-los. a pasta do turismo não será extinta, pelo contrário, será ampliada e participará da agenda econômica do governo", enfatizou. O posicionamento do ministro era aguardado, sobretudo por conta dos rumores, que davam conta da inclusão do orgão num pacote de reforma ministerial conduzido pelo governo Federal.

"Não quero ser o melhor ministro. Quero, sim, como brasileiro que conhece o próprio País e que entendeu o poder do segmento, que esse segmento seja um dos mais fortes da esplanada", ponderou. Falando diretamente aos presentes, Alves articulou que o Brasil tem muito potencial de crescimento não explorado pela omissão do poder público. Essa nação recebe, anualmente, o mesmo número de turistas que a Torre Eiffel e temos muito mais diversidade para oferecer. Cada cidade desse país é um destino turístico e tem suas características que podem chamar visitantes".

Comparando o cenário brasileiro a outros muitos na própria América Latina, o ministro comentou que o investimento aplicado nesse setor é o que mais deixa a desejar ficando em valores mais baixos que os vizinhos Argentina e Equador. "O que o setor pede é o que o governo tem a obrigação de fazer, que é investir em infraestrutura e condições básicas para sustentar a atividade".

Vistos temporários
A reciprocidade entre Estados Unidos e Brasil também foi pauta no discurso do ministro. Alves revelou que existe um projeto em andamento para viabilizar vistos temporários, de seis meses, para estrangeiros que desejam visitar o Brasil durante os Jogos Olímpicos de 2016 e até antes do evento. Ele apontou o mercado norte-americano como um filão de emissão turística que precisa ser explorado pelo Brasil.

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