Localizado em São Roque (SP), o Hotel Villa Rossa aposta no período de retomada e tem boas perspectivas para os próximos meses, que devem registrar alta nas atividades turísticas devido aos feriados e as festividades de Natal e Ano Novo. De acordo com um levantamento realizado pela Decolar, a procura por viagens de fim de ano cresceu 63%.

A reportagem do Hotelier News conversou com Giovanna Panno, revenue manager do empreendimento, que falou sobre a retomada do turismo, expectativas e novas estratégias na volta às atividades.

O hotel, que no pré-pandemia era voltado principalmente para o mercado de eventos, passou por um processo de reposicionamento de mercado durante a crise sanitária, migrando sua demanda para o lazer e atualmente vem conseguindo bons resultados.

De acordo com Giovanna, nos últimos meses o hotel tem operado com uma ocupação de 55% e a perspectiva para os próximos meses, incluindo as festividades de  fim de ano, é que essa taxa gire em torno de 65% a 70%.

“Nós viramos a chave e adaptamos nossa demanda, pois já tínhamos uma estrutura de lazer aqui no hotel. Pensando nesta demanda de lazer, nós iniciamos a reforma do nosso complexo aquático em junho e a previsão é de que finalizemos as obras em março de 2022”, pontuou, afirmando que os apartamentos também passaram por reformas e adaptações.

Além disso, ela apontou que nos últimos meses houve procura por eventos no hotel, devido ao aumento do ritmo da vacinação no Brasil. “Tem havido uma procura, mesmo que tímida, por eventos. Nosso desafio é conciliar as demandas com os protocolos de segurança e, por isso, firmamos uma parceria com o Hospital Albert Einstein, no sentindo de garantir o cumprimento dos protocolos e permitir uma maior flexibilização”, disse.

A executiva apontou que existe uma tendência de equilíbrio entre as demandas de lazer eventos. “Com a gradual abertura das fronteiras, é possível que a demanda de lazer acabe sofrendo baixas. Mas a tendência é o crescimento dos eventos, o que vai acabar gerando equilíbrio, e nós temos estrutura para atender a ambas de forma efetiva”, avaliou.

Atualmente, os eventos correspondem a 25% da receita do hotel, enquanto os outros 75% são da demanda de lazer, um quadro exatamente aposto ao do pré-pandemia, no qual o hotel tinha 75% da sua receita concentrada em eventos e 25% de lazer. Para a retomada, a tendência é que cada segmento responda por 50%. Giovanna também aponta que, com a possível alta do Mice, o segmento de A&B (Alimentos & Bebidas) também deva ser reaquecido.

Hotel Villa Rossa: estrutura e estratégias

O empreendimento ocupa uma área de 350 metros quadrados de Mata Atlântica e possui 103 apartamentos, dos quais 17 são chalés privativos com capacidade para comportar até cinco pessoas. O proprietário do empreendimento é Altamiro O’Reilly e os chalés são gerenciados por um grupo de pequenos investidores.

Além disso, o hotel possui academia, campo de golfe, playground, quatro piscinas, duas quadras de tênis com piso fast, uma quadra poliesportiva, uma quadra de vôlei, dois campos de futebol, anfiteatro com capacidade para até 212 pessoas, dentre outras atrações.

Giovanna aponta que as principais estratégias adotadas pelo Villa Rossa dizem respeito à segurança dos hóspedes. “O hotel adotou uma postura firme durante a pandemia e isso foi decisivo. Segurança é a nossa palavra-chave. Além disso, temos buscado adotar ações ESG (Enviromental, Social and Governance) no sentido de tornar nossa operação mais sustentável”, finalizou.

(*) Crédito da foto: Divulgação/Hotel Villa Rossa