Enfim, 2021 chegou e, a poucos meses de completar um ano do início da pandemia no Brasil, hotéis refazem seus planejamento e encontram novas metas entre a segunda onda e a vacina. Mesmo diante de muitas incertezas, empreendimentos independentes, como os Hotéis Panamby, que optaram por manter as operações durante a quarentena, sentem os danos e benefícios das escolhas.

“Fomos céleres e proativos em implementar todos os protocolos de higienização e segurança e, acima de tudo, em atender pessoas que necessitaram de hospedagens para longa permanência nos momentos críticos”, contextualiza Kelly Sansivieri, gerente comercial dos Hotéis Panamby.

Em retrospectiva, a gerente analisa o ano de 2020 como de muito aprendizado, com mudanças necessárias diariamente. “Especialmente em relação aos processos internos que precisaram ser aprimorados. Resultado disso é atingirmos índices positivos até melhores que em tempos anteriores”, comenta.

Para este ano, a rede acompanha uma volta a passos lentos. “A demanda é crescente em São Paulo, porém ainda deixa a desejar”, explica Kelly. “Precisamos realmente que a vacina seja uma realidade no país e atinja um número considerável de pessoas para que possamos retomar as feiras e shows, os quais beneficiam a cidade no tocante ao turismo e à ocupação hoteleira”, adiciona.

hotéis panamby - retomada - kelly sansivieri

Kelly: atingimos resultados melhores do que em tempos anteriores

Hotéis Panamby: ano novo, projeções novas

Sem chegar ao ponto de equilíbrio no ano passado, a empresa projeta alcançar o breakeven ainda no primeiro semestre de 2021. “Estamos otimistas com a retomada do mercado e em relação às mudanças positivas que foram aperfeiçoadas em 2020”, afirma Kelly.

Quanto às metas traçadas para este ano, os objetivos ainda estão nebulosos de certa forma. “Essa realmente é uma questão muito delicada para esse momento”, salienta. Isso porque houve uma diminuição significativa em relação à ocupação nas unidades. “Porém, agimos rapidamente para minimizar os prejuízos e conseguimos manter as unidades abertas, mesmo durante os meses mais críticos de pandemia”, argumenta.

Ainda sobre a chegada da vacina, a grande expectativa é pela retomada do segmento corporativo, das feiras e shows em São Paulo. “Sentimos falta do movimento em nossas unidades, de pessoas felizes, fazendo negócios, trocando experiências olho no olho. Acredito que um percentual das empresas realmente continuarão em home office pela questão da segurança, a qual, inequivocamente, é necessária. Com a vacina e a manutenção dos cuidados de segurança e higiene voltaremos, aos poucos, a retomar o crescimento, mesmo que sob um novo normal”, comenta a gerente.

Diversidade de clientes

Enquanto os eventos não vêm, a marca assiste a uma ocupação com um público heterogêneo. “Hospedamos famílias que estavam nos arredores para visitar parentes ou ainda em processo de tratamento. Atendemos empresas que diante da pandemia tiveram a necessidade de se hospedar conosco durante semanas para rever seus processos internos. Temos clientes que, diante da pandemia e impossibilidade de ficarem em suas residências, trocaram suas casas por nossos hotéis. Enfim, os mais variados possíveis”, observa.

Para atrair o público, as estratégias permanecem as mesmas de antes da pandemia, focando no atendimento ao cliente. “Os Hotéis Panamby estão presentes no mercado há cerca de 20 anos e fazem parte de nossos valores a excelência na prestação de serviços e no atendimento. E isso não muda, mesmo em momentos difíceis como os que vivenciamos”, finaliza a gerente.

(*) Crédito das fotos: Divulgação/Hotéis Panamby