Questões de diversidade permeiam cada vez mais os ambientes de trabalhos. Seja qual for a área de atuação, incluindo a hotelaria, empresas começam a entender o significado de inclusão, aceitação e a importância disso no crescimento. É com esse pensamento em mente que a Hilton Hotels anunciou o desenvolvimento de um projeto para o futuro que investe em diversidade de gênero e étnica em cargos de liderança.

De acordo com os planos da gigante norte-americana, o ideal é chegar, no mínimo, a paridade de gênero até 2027. Além disso, para as questões raciais, o índice esperado em seis anos é de 25% de líderes desse grupo. Para monitorar o andamento dessas metas, a Hilton criará um painel público, atualizado anualmente. Além disso, o controle também anunciará vagas de emprego.

No Brasil, por exemplo, a temática de lideranças negras na hotelaria já começou a ser debatido. No entanto, a discussão ainda é pouco levantada no cenário atual, quando a preocupação está voltada aos impacto da pandemia da covid-19 no país.

Hilton: situação atual

Qual, portanto, o motivo da companhia anunciar tais políticas em meio a pandemia? Atualmente, no quadro de colaboradores, a Hilton tem 17% de inclusão étnica e 37% de mulheres, ambos índices relacionados a atuação em funções de liderança.

Segundo Laura Fuentes, vice-presidente e chefe de Recursos Humanos da rede, não existe momento melhor para isso. Em entrevista ao portal Skift, ela afirmou que as metas estabelecidas são ambiciosas em razão do momento atual, mas a empresa espera que seja um “salto” a frente.

“Nós esperamos não apenas equilibrar as coisas, mas dar um salto a frente. Este parece o momento certo para colocar esse objetivo a longo prazo. De qualquer forma, temos um trabalho de reconstrução pela frente”, disse.

Além disso, Laura explicou que a Hilton garantirá um bom relacionamento com estas metas, mas que tudo começa no recrutamento de jovens talentos.

(*) Crédito da foto: Markus Winkler/Unsplash