Por conta de um lockdown estabelecido pela prefeitura de Franca (SP), a Harus informou a paralisação das operações. As restrições mais severas são válidas até quinta-feira (10). Segundo a companhia, que trabalhava na fabricação de itens de prevenção à Covid-19, como álcool em gel e máscaras, contratos com hospitais, clínicas médicas e drogarias não serão cumpridos em razão da parada na produção.

“Trata-se de um ato arbitrário e incompreensível por parte das autoridades, incluindo a recente decisão do Supremo Tribunal Federal. Estamos recebendo pedidos de Franca e outras regiões do país, mas se fecharmos as portas o fornecimento de itens essenciais para prevenção da Covid-19 ficará completamente comprometido”, afirma Luiz Roberto Magrin Filho, diretor da Harus.

Em nota enviada ao prefeito Alexandre Ferreira, o empresário manifestou indignação com a decisão. Uma das questões ressaltadas por Magrin foi que a operação com  100 funcionários ajuda a salvar vidas. Isso porque a Harus trabalha com itens que auxiliam no cumprimento dos protocolos sanitários.  

“Vivemos um radicalismo nacional, com gestores absolutamente despreparados para agir em situações como a que estamos vivendo. Não sabem para onde correr e tomam decisões equivocadas”, pontua.

(*) Crédito da foto: Divulgação/Harus