Matéria publicada originalmente no site Que Gostoso!, de Claudio Schapochnik

Até o início do próximo mês de setembro, o Grand Hyatt São Paulo oferece o Festival de Raclette servido no Restaurante C no lobby do hotel paulistano. Raclette é um tipo de queijo feito à base de leite de vaca, originalmente na Suíça, que é saboreado derretido por ação do calor de uma lâmpada e comido junto com pães, embutidos e picles.

Numa noite bem fria de um sábado (31/7), fui ao Grand Hyatt prestigiar o Festival de Raclatte. É sempre um prazer voltar ao hotel num evento gastronômico: propostas bacanas e o serviço atencioso dos colaboradores são itens sempre presentes.

Vale destacar que, mesmo com as restrições por causa da pandemia de Covid-19, o Restaurante C estava bem movimentado. Cenário importante num momento de recuperação de um setor que sofreu grandes prejuízos por causa do coronavírus.

Parabéns ao hotel, que colocou flores de verdade nas mesas! Em cada uma delas havia uma orquídea. Flores naturais valorizam o ambiente.

O queijo raclette, ícone do festival do hotel, que é derretido pelo calor de uma lâmpada: resultado delicioso

Orquídea na minha mesa: flor natural é tudo de bom

A raclette sobre o pão e servida com os frios e embutidos: bom demais (foto Tadeu Brunelli)

O FESTIVAL

O Festival de Raclette, que já havia sido realizado em algumas edições no passado, inclui os seguintes itens: queijo raclette — produzido de forma artesanal no Estado de Santa Catarina —, picles de legumes orgânicos (seis tipos), batatinhas cozidas, pães caseiros (quatro opções), mostardas de Dijon (tradicional e com sementes, da marca Maille) e embutidos e frios (seis no total). Tudo isso à vontade.

A bebidas são pagas à parte, e alguns rótulos de vinhos, no mesmo balcão do evento, ficam à mostra para quem quer harmonizar.

Vinhos sugeridos para harmonizar no festival

Peça de presunto cru: itens de qualidade no evento

A EXPERIÊNCIA

Na minha primeira rodada, comi a raclette em cima dos pães com uma seleção de frios. Peguei presunto cru, copa, presunto royale e salame.

O colaborador que cuidava e servia a raclette era bem simpático e estava bem treinado, pois tinha habilidade em raspar a superfície derretida do queijo. Sempre perguntava se estava bom ou se queria mais.

A estação dos pães

Os seis tipos de frios e embutidos: boa oferta

O sabor do queijo era muito bom, forte, com personalidade. Derretido, o queijo combinou muito bem com os pães, embutidos e frios. A inclusão da mostarda na estação do festival agradou. Combinou muito bem.

Os picles do festival, que deixaram a desejar

Em relação aos picles, que decepção. Não gostei. Vegetais tão bons para essa técnica de conservação, como pepino e beterraba, além de um surpreendente maxixe, estavam completamente insossos. Longe, bem longe, do ponto de picles foi o que constatei quando provei os três tipos que citei acima. Uma pena!

De um modo geral, o Festival de Raclette valeu. O ambiente do restaurante seguia as normas de combate à pandemia (colaboradores e clientes), os garçons e as garçonetes estavam sempre atentos e simpáticos e a comida agradou — sobretudo a raclette e os embutidos e frios.

*A reportagem do QUE GOSTOSO! jantou a convite do Grand Hyatt São Paulo

SERVIÇO
Festival de Raclette — Grand Hyatt São Paulo
Avenida das Nações Unidas, 13.301, Brooklin, São Paulo/SP
Tel. (11) 2838-1234
Sextas e sábados, a partir das 19h, até 11 de setembro de 2021
Valor: R$ 140 por pessoa
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(*) Crédito da capa: Tadeu Brunelli/Grand Hyatt São Paulo

(**) Crédito das fotos: Claudio Schapochnik/Que Gostoso!