O Google anunciou que encerrará a função “Reservar no Google” a partir de 25 de maio. A empresa alegou que a ferramenta será retirada da plataforma devido ao baixo uso de parceiros e consumidores, revela o Phocuswire. A opção foi lançada em 2015 com o objetivo de facilitar transações para hotéis e OTAs cujos sites não fossem otimizados para dispositivos mobile, que na época começavam a ultrapassar os desktops como principal meio de acesso à internet.

“Quando lançamos essa função para hotéis, queríamos oferecer aos usuários uma maneira mais fácil de concluir suas reservas, além de gerar mais conversões para nossos parceiros. Mas com o tempo, vimos que a maioria das pessoas prefere reservar diretamente nos sites parceiros, seja pelo próprio hotel ou com uma OTA”, explica um porta-voz do Google, que apontou crescimento considerável nas buscas por viagens no ano passado.

“Portanto, em maio encerraremos o recurso, à medida que continuamos investindo em melhorias mais amplas em nosso produto de pesquisa de hotéis”, completa.

Em março do ano passado, o Google eliminou as taxas para links de reservas de hotéis, para que os empreendimentos e OTAs pudessem aparecer na ferramenta de comparação de preços sem serem anunciantes pagos.

O metabuscador afirmou que a resposta à mudança foi positiva e que os usuários estão se envolvendo mais com o conteúdo. Além disso, o Google também pontua que os parceiros viram a iniciativa com bons olhos, já que a mudança proporcionou aumento de tráfego.

Experiência do usuário

Ainda segundo a empresa, a retirada do recurso visa ajustar o produto às necessidades dos usuários. “Nossa filosofia de produto está centrada em criar a melhor experiência possível para as pessoas que estão explorando e pesquisando viagens. Se descobrirmos que um recurso específico não está atendendo a esse objetivo, ajustaremos de acordo”, completa o porta-voz do Google.

A companhia afirmou que os parceiros já começaram a ser notificados sobre a retirada da ferramenta, mas acredita que o impacto será mínimo, já que o engajamento era consideravelmente baixo.

(*) Crédito da foto: Pixabay