Com o efeito da pandemia da covid-19 no turismo, como a hotelaria nacional estará em cinco anos? É essa a pergunta que norteará o webinar promovido pelo FOHB (Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil) na próxima quarta-feira (28), das 9h30 às 10h30.

O tema do primeiro encontro virtual será “A oferta cresce, mas e a demanda? Oportunidades e desafios dos hotéis no Brasil”. Ele integra a série “Trilhas de Conhecimento”, que acontecerá mensalmente até novembro 2021.

O projeto acontece em duas etapas: a primeira conta com seis encontros online (de abril a outubro), também disponibilizados em podcasts e reportagens. A segunda ocorre no III Fórum Nacional da Hotelaria, como evento híbrido, em 18 de novembro.

O evento da próxima semana conta com a participação de Souza e Pedro Cypriano, sócio-diretor da Hotel Invest, além de parceria com a R1. A inscrição pode ser feita neste link.

FOHB: números

Dentre os dados a serem repercutidos do 15° Panorama da Hotelaria Brasileira, o FOHB mostrará razões para a queda de 50% no desempenho dos hotéis não ter impactado investimentos em 2020. O estudo foi produzido pela Hotel Invest em parceria com a entidade.

Além disso, o documento mostra que existem 147 hotéis urbanos em desenvolvimento no Brasil, com média de inauguração prevista até 2025. No entanto, em comparação ao início de 2020, houve queda de apenas 13% nos investimentos hoteleiros.

“Os encontros virtuais visam preparar o setor para desdobramentos e desafios futuros. Vamos apresentar perspectivas, estratégias e novas tecnologias para agregar na retomada da hotelaria”, explica Orlando de Souza, presidente executivo do FOHB.

A entidade aponta ainda que o aporte no segmento chegou, aproximadamente, a R$ 6 bilhões, com 48 contratos assinados. Desse valor, cerca de 27% do valor foi colocado para hotéis upscale e upper upscale.

Por outro lado, em razão de restrições na circulação de pessoas, a operação teve o pior desempenho da história. A ocupação, por exemplo, caiu 27% no Rio de Janeiro e 66% em São Paulo, onde o corporativo segue pedindo por ajuda.

Na diária média, a queda em Porto Alegre sai de 21% a 34% no segundo semestre de 2020, cenário negativo visto também em outras cidades analisadas. Pequenos e médios empreendimentos, de acordo com a entidade, são os mais prejudicados.

(*) Crédito da foto: Divulgação/FOHB (Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil)