Não é de hoje que o Fazzenda Park Hotel vem performando com índices invejáveis nesta retomada. No segundo trimestre, o empreendimento localizado em Gaspar (SC), alcançou um faturamento recorde, com crescimento de 10% frente ao mesmo período em 2019. Enquanto a maior parte do setor observa suas ocupações ganharem corpo, mas ainda amargam uma diária média aquém do esperado, a propriedade vê os dois indicadores ascenderem em conjunto.

E os números falam por si só. Em abril e maio, o Fazzenda Park atingiu a marca de 80% dos quartos ocupados. Em julho, o hotel chegou a 95% de ocupação, percentual acima do registrado no mesmo mês em 2019 (83%). A média dos sete primeiros meses de 2021 também impressiona, com 88% de taxa total de ocupação. Para se ter uma ideia, a média em Santa Catarina permanece em 30%.

Parece mágica, mas Antônio Coradini, gestor Comercial do empreendimento, revela o segredo (ou parte dele) dos números tão elevados. “Historicamente, a primeira quinzena de julho recebe grupos de hóspedes, enquanto a segunda tem como tradição demandas de clientes particulares. Outro diferencial é a nossa programação temática de festa junina”, conta.

Com hóspedes vindos do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo, Coradini garante que o êxito dos negócios não é fruto de promoções, descontos ou benefícios. Na verdade, o Fazzenda Park Hotel chegou com força nas redes sociais e direcionada marketing dedicado a promover o empreendimento no ambiente digital.

“Não fizemos ações comerciais, mas sim iniciativas na área de marketing, com forte divulgação nas redes sociais e anúncios patrocinados. Nossa conquista foi toda baseada nessa estratégia. Também fechamos parcerias e temos procurado trabalhar em âmbito regional. Praticamente 30% de nossas ações de marketing foram voltadas para trazer um público novo e particular”, acrescenta.

Fazzenda Park Hotel - coradini

Coradini: ações de marketing puxaram os números

Fazzenda Park Hotel: diária média

E muito se engana quem acredita que o Fazzenda Park trabalha apenas com um público de alta renda. No caso dos grupos, por exemplo, as demandas vêm das classes B e C. Já os hóspedes particulares respondem pelas classes A e B.

Caminhando na direção oposta da maioria do mercado, o empreendimento também se destaca quando o assunto é diária média. Operando com 50 UHs a menos em seu inventário, Coradini explica que a redução de oferta e o aumento na demanda puxaram o indicador para cima.

“Com a vacinação e o pequeno retorno da normalidade, além das demandas reprimidas, temos uma procura maior. O hotel, que contava com 250 UHs, está operando com 200. Uma vez que eu reduzi o estoque, a nossa diária média quando comparada a 2019, com o inventário total, tivemos incremento de 22%”, revela.

Para os próximos meses, as expectativas seguem altas. O executivo afirma que as ocupações do Fazzenda Park devem permanecer na casa dos 90% até dezembro de 2021.

(*) Crédito das fotos: Divulgação/Fazzenda Park Hotel