Segundo dados da ABIH-SC (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Santa Catarina), a média estadual de ocupação hoteleira, entre janeiro e abril, ficou em torno de 37,35%. Superando grande parte da oferta, o Fazzenda Park Hotel encerrou o período em 75%. Em abril e maio, o empreendimento localizado em Gaspar atingiu a marca de 80% de quartos ocupados e prevê fechar junho em 87%.

Desde o início da pandemia, o hotel vem buscando estratégias para se manter aquecido perante a crise. De acordo com Antônio Coradini, gestor Comercial do empreendimento, campanhas e ações foram implementadas como forma de impulsionar as receitas. “Lançamos uma campanha de vendas nos últimos três meses com premiação em hospedagens para nossos vendedores. Também desenvolvemos políticas comerciais agressivas, como duas crianças free no mesmo apartamento e prorrogação de horários de alguns serviços”.

Operando com seus 200 apartamentos, o planejamento de comunicação teve parte significativa do sucesso nos últimos meses. O Fazzenda Park mudou sua assessoria de imprensa e focou na relação direta em portais e redes sociais. No início de maio, o hotel promoveu uma live de vendas e, em pouco mais de uma hora e meia, levantou R$ 500 mil em hospedagens e comercializou quase 200 pacotes.

“Reestruturamos a área comercial e a equipe passou por mudanças. Nesse período de três meses, uma nova coordenadora assumiu comigo o departamento, o que fez com que chegássemos a esses resultados”, acrescenta Coradini.

Coradini entrou para a equipe do Fazzenda este ano

Fazzenda Park: tarifário e vendas

Recentemente, o hotel ampliou sua área de lazer, com piscinas renovadas. A climatização da água teve peso direto nas vendas, visto que o país entrou em seu período mais frio do ano. “Temos agora a maior piscina a céu aberto da região Sul. O aquecimento das águas trouxe o cliente mais avesso a viajar no inverno, que acabou não deixando de estar aqui”, comenta.

Coradini explica que o público majoritário é regional, oriundos de Santa Catarina, principalmente vindos de Florianópolis. “Curitiba foi o público que reinventou o Fazzenda e segue como uma praça extremamente relevante. Notamos que o particular veio mais forte e, em junho, os grupos do Rio Grande do Sul e São Paulo retomaram as viagens, com a terceira idade durante a semana”.

Recebendo hóspedes que pagam mais caro, o hotel manteve seu tarifário, iniciativa que teve impacto direto no sucesso de ocupação. “Acabamos conseguindo migrar para o particular e varejo, sem comprometer a diária”.

Em comparação com o mesmo período em 2019, o Fazzenda Park cresceu 150% em vendas, entre canais diretos e indiretos. Hoje, as comercializações no motor de reservas e site representam 70% da demanda. Entretanto, Coradini afirma que as campanhas e estratégias estão disponíveis em todas as plataformas.

Para as férias de julho, o cenário é otimista. O empreendimento espera 92% de ocupação, alcançando a melhor marca do ano até então. No segundo semestre, a projeção é manter a média de 85% do indicador.

(*) Crédito das fotos: Divulgação/Fazzenda Park