expedia- reservas - quedaReceita caiu para US$ 566 milhões, a mais baixa em uma década

Assim como a hotelaria, grandes empresas do setor também sofrem com os impactos da pandemia. A exemplo do gigante Airbnb, que se viu obrigado a demitir 25% de seu quadro de funcionários. Passam também por apuros o Expedia Group, que constatou uma queda de 82% da receita no segundo trimestre.

Já com problemas antes mesmo do coronavírus, a empresa vem enfrentando queda das reservas desde 2019. As ações caíram até 4,8% nas negociações pós-mercado. A plataforma de viagens online registrou reservas brutas totais de US$ 2,71 bilhões no período de três meses a 30 de junho, um declínio de 90% em relação ao mesmo período do ano anterior. 

A receita caiu para US$ 566 milhões, a mais baixa em cerca de uma década, e perdeu as expectativas reduzidas de Wall Street, que já eram reduzidas em US$ 680 milhões no trimestre. A perda ajustada antes dos juros, impostos, depreciação e amortização foi de US$ 436 milhões, faltando as estimativas médias dos analistas de uma perda de US$ 288 milhões.

"O segundo trimestre de 2020 representou provavelmente o pior trimestre que o setor de viagens já viu na história moderna e a Expedia não foi poupada", disse Peter Kern, diretor executivo da empresa. Ele ainda acrescentou que, depois de atingir um ponto baixo em abril, a empresa viu as reservas brutas melhorarem ligeiramente em maio e junho, à medida que os cancelamentos diminuíram.

Expedia: recuperação

A Vrbo, unidade de aluguel de férias da Expedia, liderou essa tentativa de recuperação à medida que os moradores da cidade começaram a explorar as montanhas, lagos e parques nacionais a uma curta distância de carro de suas casas. O aluguel doméstico de férias é o único segmento da indústria de viagens que está se recuperando. No entanto, Kern reconheceu que será "uma recuperação irregular e inconsistente" para todo o setor.

(*) Crédito da foto: reprodução