No primeiro trimestre deste ano, o Expedia Group registrou faturamento de US$ 2,2 bilhões, de acordo com balanço divulgado recentemente pela empresa. O resultado representa aumento de 81% na receita em relação ao mesmo período do ano passado, quando o montante foi de US$ 1,2 bilhão.

No período, o total de reservas brutas foi de US$ 24,4 bilhões. O número representa avanço de 58% frente ao primeiro trimestre de 2021, que registrou US$ 15,4 bilhões. Por outro lado, o indicador permanece 17% abaixo do observado no mesmo período de 2019, a menor queda trimestral registrada desde o início da pandemia.

O EBITDA Ajustado, por sua vez, foi de US$ 173 milhões, ficando praticamente estável em relação ao primeiro trimestre de 2019, apesar da queda de 14% na receita. De acordo com o Expedia Group, as tendências de reservas para hospedagem, transporte aéreo e outros produtos de viagem melhoraram consideravelmente a partir do quarto trimestre de 2021, contribuindo para elevar os indicadores da empresa, que fechou o ano com receita total de US$ 8,1 bilhões.

Outros indicadores

No share da receita total, hospedagem responde por 72% do indicador. Em seguida, aparecem publicidade e mídia (7%), aéreo (3%) e outras receitas (18%). O grupo pontua que o aumento da receita de hospedagem no período foi impulsionado pela alta das room nights, acomodações alternativas e diária média.

Já o faturamento na demanda aérea cresceu devido ao aumento do número de passagens vendidas, proporcionalmente à melhora da demanda por viagens. “Estamos satisfeitos com o primeiro trimestre e continuamos a ver uma forte demanda voltando”, afirma Peter Kern, presidente e CEO do Expedia Group.

“Iniciamos o período com a variante Ômicron se aproximando e de certa forma esperávamos que isso tivesse algum impacto, que de fato aconteceu. Mas, passada essa preocupação, estamos felizes que os resultados atenderam às nossas expectativas”, completa.

Os investimentos em Vendas e Marketing da empresa também cresceram de forma bastante notável. Nos três primeiros meses de 2022, US$ 1,3 bilhão foi destinado a esses segmentos, representando salto de 102% em comparação aos US$ 664 milhões do mesmo período de 2021.

Kern ressalta que esses investimentos têm sido feitos com o objetivo de impulsionar o envolvimento do cliente a longo prazo. “Encontramos a combinação certa de marketing, com foco no valor vitalício e continuaremos a fazê-lo. O verdadeiro trabalho está na entrega, no trabalho de marca que fizemos. Temos muitas inovações e produtos chegando e fazendo muito trabalho na plataforma de back-end. Mas pondero que o impacto real será de longo prazo”, finaliza.

(*) Crédito da foto: Reprodução/Phocuswire