*Reportagem atualizada às 16h18

Mesmo com a manutenção da Fase de Transição até 15 de julho, João Doria, governador de São Paulo, anunciou hoje (7), no Palácio dos Bandeirantes, a flexibilização no horário de funcionamento e aumento de capacidade das atividades econômicas no estado. A medida, válida a partir de sexta-feira (9), inclui comércios em geral e companhias do setor de Serviços, como hotéis. As informações são de UOL e Exame.

De acordo com Doria, o novo regramento permite aos estabelecimentos citados atuarem com 60% da capacidade, configurando aumento de 20%. Já no funcionamento, antes previsto até 21h, houve extensão de duas horas — das 6h às 23h. A ação também inclui a abertura de parques municipais e estaduais, mas municípios possuem autonomia para manter quaisquer restrições.

“Embora esteja mantida a fase de transição, vamos ampliar o horário de funcionamento das atividades econômicas em todo o estado, a não ser onde prefeitos e prefeitas avaliem que deverão ter posições mais restritivas. As atividades econômicas poderão funcionar até as 23h. Isso inclui bares, restaurantes, padarias, comércios e serviços”, afirmou Doria ao site.

A reportagem do Hotelier News entrou em contato com Orlando Souza, presidente do FOHB (Fórum dos Operadores Hoteleiros do Brasil) para compreender os impactos da flexibilização ao setor hoteleiro paulista.

De acordo com ele, a medida auxilia no caso dos restaurantes, que devem ter aumento no número de clientes recebidos. À hotelaria em si, o impacto é, nas palavras de Souza, mínimo, tendo em vista a baixa ocupação no segmento corporativo.

Governo Doria: pandemia

A flexibilização tem relação direta com a queda no número de casos, internações e a entrega de mais doses da vacina produzida pelo Instituto do Butantan. O cuidado, com uso de máscaras, alcool em gel e medidas de distanciamento social, ainda é estimulado pelo governante.

A ocupação nos leitos de UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) no estado está em 70% atualmente. Até o momento, a média de vidas perdidas (493) é aproximadamente metade de abril deste ano, quando foi o pior momento da pandemia da Covid-19.

(*) Crédito da foto: Divulgação/Governo do estado de São Paulo