Abear - resultados junho 2020_capaSegundo a Abear, junho foi o terceiro pior resultado mensal desde 2000

Apesar da recuperação gradual na malha, a aviação comercial no país manteve o desempenho ruim em junho. A demanda doméstica teve tombo expressivo, figurando entre as três maiores quedas mensais desde 2000. Ao todo, o indicador cedeu 85% frente igual período de 2019. As informações são da Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas), com base em dados da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

Em abril, primeiro mês inteiro “dentro da pandemia”, a demanda doméstica havia caído 93%, recorde negativo histórico. Em maio, queda no indicador perdeu um pouco de força (90,97%), movimento que se acentuou no mês passado, o que indicar uma desaceleração das perdas do setor. Ainda assim, não dá para tampar o sol com a peneira: abril, maio e junho são os três piores meses da história da aviação nacional em termos de perfomance.

Já a oferta doméstica teve retração de 83,6% frente a junho do ano passado. Com isso, a taxa de ocupação das aeronaves ficou em 74,6%, redução de 7,1 pontos percentuais. Ainda segundo a Abear, as empresas aéreas do país transportaram no período 888.729 passageiros, diminuição de 87,3% na mesma base de comparação.

Abear: mais números

Na área internacional, a demanda caiu 95,4% frente a junho de 2019, enquanto a oferta cedeu 89,3% na mesma base de comparação. Com isso, a ocupação nos voos para exterior oriundos do Brasil ou com destino ao país chegou a 36,8%, tombo de 49 pontos percentuais de um ano para o outro. Ao todo, 66.348 passageiros foram transportados, redução de 96,5% na análise anual.

Crédito da foto: Lars_Nissen/Pixabay