Vista do Elevador lacerda, na capital baiana
(foto: pixabay/skeeze)

Atravessando uma temporada difícil, a hotelaria de Salvador teve em julho, mês de férias escolares, seu alento para o restante do ano. No último mês a taxa de ocupação da hotelaria na cidade chegou a 50,82%, num índice 13% superior a junho e acima do verificado nos períodos anteriores. Os números são da pesquisa Taxinfo – Pesquisa Conjuntural de desempenho, da ABIH-BA (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis da Bahia).

O relatório ainda revela que a diária média cobrada nos hotéis da cidade no mês foi de R$ 228,90, resultando num RevPar (receita por quarto disponível) de R$ 116,33. 

Na comparação com a mesma época no ano anterior, julho atual é pior na taxa de ocupação, que passou de 54,4% para 50,82%.

Dos quatro polos hoteleiros da cidade, coube aos que abrigam os hotéis voltados ao turismo de lazer e praia os melhores desempenhos (Barra-Rio Vermelho e Itapuã-Stella Maris); enquanto os direcionados para o turismo de negócios continuam sofrendo com a baixa ocupação, principalmente os localizados na região Stiep e Pituba. 

Repetindo o discurso de lamúrias, que já virou praxe para a representação estadual, Glicério Lemos, presidente da ABIH do Estado, prevê a volta da rotina do maus índices. "Com o fim das férias escolares, a hotelaria da capital volta a mostrar os sinais de crise decorrente, dentre outros aspectos, do fechamento do único centro de convenções de grande porte da cidade. No entanto, já temos a promessa de reabertura do empreendimento para o dia 2 de novembro, campanhas conjuntas de divulgação do destino e divulgação antecipada do calendário do Réveillon, por parte do setor público, que acendem a esperança de reversão do quadro", diz.

Serviço
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