A chegada de 2022 trouxe de volta um cenário de preocupação devido ao surgimento da variante Ômicron, nova cepa da Covid-19, e consequentemente, um aumento considerável do número de infecções em várias regiões do Brasil, mesmo com o avanço do ritmo da vacinação contra a doença. A alta de casos pode ser atribuída, entre outros fatores, às aglomerações que aconteceram durante as comemorações de fim de ano.

Em São Paulo, a Ômicron responde por 50% dos novos casos, que já chegam a 69 na cidade, de acordo com levantamento da prefeitura da capital paulista. Até o momento, a variante foi detectada em oito estados: SP, RJ, BA, MG, MT, GO, TO e SC, além do Distrito Federal.

O número de atendimentos por telemedicina, por sua vez, dobrou em 36 horas devido à alta de pessoas contaminadas com a nova cepa e gripe, segundo análise do ITpS (Instituto Todos pela Saúde). A quantidade de consultas também subiu: de 7 mil para 15 mil na semana entre o Natal e o Réveillon. A expectativa é de que esse número ultrapasse 50 mil em janeiro.

Se você testou positivo para a doença e ainda não tomou a dose de reforço da vacina, que deve ser aplicada quatro meses após a segunda, este conteúdo passo a passo traz informações extremamente úteis sobre como proceder nessa situação. Confira!

Aguarde quatro semanas após o início dos sintomas

De acordo com nota emitida pelo Ministério da Saúde, quem testou positivo deve adiar a dose de reforço por pelo menos quatro semanas após o início dos sintomas ou a partir do primeiro exame PCR positivo, no caso de pessoas assintomáticas, revela a Folha.

Espere a recuperação total

O órgão também destaca a necessidade de aguardar a recuperação clínica total para então receber a dose adicional do imunizante, caso a enfermidade dure por mais de quatro semanas.

Esteja atento ao surgimento de febre

Especialistas e médicos afirmam que, caso uma pessoa apresente sintomas de resfriado, mas com a Covid-19 descartada, não há problema em receber a vacina. Nessa situação, o único ponto de atenção é não ter tido febre nas últimas 48 horas.

Alto número de anticorpos pode comprometer efeito do imunizante

Os profissionais de saúde destacam ainda que a orientação tem a ver com a produção de anticorpos durante o período, visto que há risco de a vacina não fazer o efeito esperado em pessoas que possuem um nível de anticorpos alto.

(*) Crédito da foto: whitesession/Pixabay