O boom no mercado de residenciais entrando no setor de hospedagens foi grande durante a pandemia, mas ainda ficam questionamentos. Com uso voltado principalmente à demanda de lazer, existe espaço para aluguéis no mundo corporativo? O cenário para viajantes negócios ainda é nebuloso e aguarda um horizonte menos pandêmico, mas teorias são criadas. As informações são da Phocuswire.

Um levantamento sobre o mercado corporativo de viagens, promovido pela Phocuswright, mostra que as empresas mostram inclinação à modalidade. Atualmente, mais da metade dos profissionais responsáveis por delegar a hospedagem de funcionários nos Estados Unidos afirma permitir a estada em empreendimentos de short-term rental.

Há, portanto, o entendimento de que este mercado tem atuação e possibilidade de crescimento com viajantes corporativos. O que baliza isso, também, é o fato do gráfico da demanda até 2024 apresentar crescimento de US$ 121 bilhões em reservas brutas. É neste cenário que o crescimento da oferta menos tradicional, como os aluguéis de hospedagem, fica mais pertinente e possível.

Impacto do corporativo

A Sonder, startup norte-americana com sede em San Francisco, afirma que antes da pandemia a distribuição da empresa ficava entre 80% ao lazer e 20% no corporativo. Agora, a mudança do comportamento e a evolução da demanda reforçam a necessidade de meios de hospedagem alternativos.

A startup oferece atualmente apartamentos e quartos de hotel em 35 cidades em nove países, com um aplicativo que permite aos hóspedes gerenciar coisas como reservas, check-in e check-out, Wi-Fi e interações com as equipes de suporte locais da empresa.

(*) Crédito da foto: Arisa Chatassa/Unsplash